O sigilo do ex-ministro general Braga Netto foi quebrado pela PF A Polícia Federal acredita que a quebra de sigilo do ex-ministro Walter
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O sigilo do ex-ministro general Braga Netto foi quebrado pela PF
A Polícia Federal acredita que a quebra de sigilo do ex-ministro Walter Braga Netto pode levar a novas investigações além do caso dos coletes à prova de bala no Rio de Janeiro. Uma delas pode ser o caso das milícias digitais no Supremo Tribunal Federal (STF), que está sob a supervisão do ministro Alexandre de Moraes.
Esta terça-feira (12), a Polícia Federal quebrou o sigilo telefônico do ex-ministro chefe da Casa Civil do governo de Jair Bolsonaro (PL), o general Walter Braga Netto. A quebra ocorreu durante uma investigação de corrupção na compra de coletes balísticos em 2018. O principal objeto da ação é um contrato de compra sem licitação no valor de R$ 40 milhões.
O inquérito foi iniciado por Moraes em 2021 e examina evidências e provas da atividade de um grupo criminoso organizado que ameaçava a democracia e o Estado de Direito do país.
Em meio a isso, a cúpula nacional do PL está preocupada com a possibilidade de uma devassa no telefone militar se a quebra de sigilo telefônico se espalhar também para as mensagens. O medo surge da capacidade de Walter Braga Netto de interagir com as Forças Armadas e o ex-presidente Jair Bolsonaro, principalmente em um contexto em que militares da reserva questionavam as urnas eletrônicas e se opuseram à posse do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Além disso, os membros do Partido Liberal afirmam que o general também manteve correspondência com o próprio Jair Bolsonaro durante e depois da campanha eleitoral. A polícia federal acredita que o telefone celular do militar pode ser uma “mina de ouro”, pois pode fornecer provas na investigação sobre grupos criminosos que atacaram as instituições democráticas.
No entanto, a licença para a operação ainda está sob sigilo pela Justiça do Rio de Janeiro. Portanto, não sabemos se a violação do sigilo telefônico se estendeu ao sigilo de mensagens por e-mail.
A PF tem equipamentos para localizar e recuperar mensagens, mesmo que tenham sido apagadas. Isso foi feito nos casos do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, onde agentes conseguiram acessar a nuvem de informações.
AliançA FM