As chuvas e os deslizamentos registrados em Petrópolis desde a terça-feira (15) resultaram em ao menos 176 mortes na cidade. Com buscas por desaparecidos ainda em andamento, a situação supera à mais trágica da história do município da serra fluminense, em 1988, quando também houve o registro de 171 mortos, segundo dados da Defesa Civil municipal.
Neste século, a maior tragédia havia ocorrido em 2011, com 73 mortos em Petrópolis e mais de 900 na serra fluminense (a maioria em Nova Friburgo, 428 mortos, e Teresópolis, 387), de acordo com o Atlas Brasileiro de Desastres Naturais.
Conforme dados compilados pela Defesa Civil de Petrópolis, de 1966 a 2017, foram registradas vítimas em 1966 (80 mortos), 1977 (11), 1979 (87), 1988 (171), 1997 (6), 2001 (51), 2003 (17), 2007 (3), 2008 (9), 2009 (6), 2010 (1), 2011 (73), 2013 (34), 2016 (2) e 2017 (1).
Segundo o “Plano de contingência do município de Petrópolis para chuvas intensas – Verão 2021/2022″, elaborado pela Defesa Civil municipal, há relatos de inundações na cidade desde 1850, porém os casos se tornaram mais graves no século seguinte, especialmente com o avanço da urbanização para áreas de encostas.
AliançA FM