Acidente mais recente ocorreu nesta sexta-feira, 7, quando avião de pequeno porte caiu na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda
Em pouco mais de um mês de 2025, o Brasil já registrou 22 acidentes aéreos, resultando em 10 mortes, segundo dados do painel do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), gerido pela Força Aérea Brasileira (FAB).
Em 2024, o País registrou o maior número de mortes em acidentes aéreos desde 2015, com 152 vítimas. O valor representa quase o dobro do registrado em 2023 (77 mortes) e mais que o triplo em comparação a 2022 (49 mortes)
O acidente mais recente ocorreu nesta sexta-feira, 7, quando um avião de pequeno porte caiu na Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Duas pessoas que estavam a bordo morreram, e outras seis foram socorridas em solo.
A aeronave decolou do Aeroporto Campo de Marte por volta das 7h15. Minutos depois, caiu na Avenida Marquês de São Vicente, batendo na traseira de um ônibus e pegando fogo. O avião tinha como destino Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
A contabilização desse acidente e das vítimas fatais ainda não consta no painel do Sipaer, que atualmente registra 21 acidentes e oito mortes. Isso ocorre porque as informações de um acidente só são incluídas após a conclusão dos relatórios pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Advogado e piloto morreram em acidente
As vítimas fatais do acidente desta sexta-feira foram o piloto e o copiloto da aeronave. De acordo com as informações divulgadas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio Grande do Sul, o copiloto era Márcio Carpena, advogado, palestrante e professor de direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Porto Alegre.
Carpena, como era conhecido, era casado com Francieli Rozales e deixa três filhos. Nas redes sociais, ele dizia que ajudava e motivava pessoas a “verem o mundo de uma forma diferente”, além de “buscar auxiliar na construção de uma sociedade mais doce, verdadeira e próspera”.
Fonte: Terra