O presidente Jair Bolsonaro reservou seu 2º discurso na Cúpula do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo, para defender o Brasil das críticas à política ambiental. A declaração foi feita neste domingo (22.nov.2020) na sessão cujo tema foi “Construindo um Futuro Inclusivo, Sustentável e Resiliente”.
No início do discurso, Bolsonaro disse que traria aos líderes das outras nações a “realidade dos fatos” sobre a preservação do meio ambiente. Afirmou que o governo brasileiro está ciente “de que os acordos comerciais sofrem cada vez mais influência da agenda ambiental”.
O presidente disse que a “revolução agrícola” permitiu ao Brasil utilizar só 8% das terras para produzir alimentos. Afirmou que mais de 60% do território brasileiro está preservado, com vegetação nativa.
“Trabalharemos sempre para manter esse elevado nível de preservação, bem como para repelir ataques injustificados proferidos por nações menos competitivas e menos sustentáveis”, disse, sem citar nominalmente a quais países se referia.
Bolsonaro também afirmou que o Brasil possui a matriz energética mais limpa entre os países integrantes do G20. E declarou que mantem “o firme compromisso de continuar a preservar nosso patrimônio ambiental”.
O presidente disse que apresentava aos líderes das potências “fatos e não narrativas”. “São dados concretos e não frases demagógicas que rebaixam o debate público e, no limite, ferem a própria causa que fingem apoiar”, declarou.
O mandatário finalizou o pronunciamento dizendo que o governo brasileiro vai “continuar protegendo nossa Amazônia, nosso Pantanal e todos os nossos biomas”.
“Contem com o meu país e com o meu povo para tornar o mundo realmente mais desenvolvido e mais sustentável”, completou.