MPF quer proibir que Planalto de comemorar golpe de 64 nas redes

MPF quer proibir que Planalto de comemorar golpe de 64 nas redes

Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação para que o Palácio do Planalto não faça novas publicações em celebração ao golpe militar de 1964.  Além disso, o órgão também pediu uma retificação do vídeo comemorativo sobre o regime militar, divulgado no dia 31 de março de 2019 nos canais oficiais da Presidência da República.

O MPF também solicitou que a União instaure procedimento administrativo disciplinar contra agentes públicos que venham a promover publicações nas redes sociais sobre o episódio ocorrido em 1964.

Também foi proposta uma ação contra Floriano Barbosa de Amorim Neto, na época secretário de Comunicação Social da Presidência do governo de Jair Bolsonaro, e Osmar Stábile, empresário que custeou as despesas do material. Foi proposto também a condenação dos denunciados ao pagamento da indenização de R$ 1,05 milhão por danos morais coletivos. O valor corresponde a trinta vezes o cachê oferecido ao ator que aparece no vídeo.

De acordo com o procurador responsável pela ação, Pablo Coutinho Barreto, o material causou um dano em proporções nacionais, pois houve divulgação nos canais da Presidência, em diversos sites, além de ter sido citado também pela mídia.

AliançA FM

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