Morte de menina de 10 anos no Pará foi motivada por desentendimento no tráfico de drogas, diz delegado

Morte de menina de 10 anos no Pará foi motivada por desentendimento no tráfico de drogas, diz delegado

O caso da menina Amanda Ribeiro, de 10 anos de idade, encontrada morta em Anajás, no Marajó, após ter ficado desaparecida por cinco dias, tem envolvimento com desentendimentos no tráfico de drogas, segundo o delegado geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.

Amanda desapareceu última na terça-feira (7) e foi encontrada morta no trapiche sobre o rio Anapu no último sábado (11). O desaparecimento dela comoveu moradores da cidade, que iniciaram buscas, com ajuda de policiais. Câmeras de segurança registraram ela caminhando pela rua, sozinha, momentos antes de desaparecer.

Ao menos três pessoas que teriam envolvimento no caso já foram identificadas. O delegado Resende informou que a Justiça já homologou a prisão em flagrante dos envolvidos.

Um suspeito foi morto em tiroteio com policiais, ele era apontado como comandante do crime; uma adolescente de 16 anos, que foi apreendida e que teria sido a pessoa responsável por aliciar a garota na rua; e o irmão da adolescente, que foi preso e já confessou envolvimento, segundo a Polícia.

A previsão de chegada do homem e da adolescente investigados era para 11h30 desta última segunda-feira (13) em Belém, com apoio do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp). A dupla já está em Belém para procedimentos cabíveis, segundo a Polícia.

O delegado Resende não deu muitos detalhes da investigação, por envolver crime contra criança, sob sigilo, mas explicou que a vários órgãos de segurança pública do Estado atuaram na elucidação do caso, que ainda segue sob apuração. Outras duas pessoas ainda podem estar envolvidas no crime, segundo Resende.

Segundo o delegado Resende, a vítima teria permanecido ao menos dois dias em cativeiro, enquanto esteve desaparecida. Há suspeita de que a menina tenha sido violentada sexualmente.

Equipes da Polícia Científica foram mobilizadas para Anajás, segundo ele, para realizar exames de perícia necessários para o inquérito policial.

AliançA FM

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