Mina em Maceió cedeu quase 2 metros em 72 horas e 55 Mil pessoas saíram de suas casas

Mina em Maceió cedeu quase 2 metros em 72 horas e 55 Mil pessoas saíram de suas casas Entre os dias 28 e 30 de novembro, o solo de uma das

Mina em Maceió cedeu quase 2 metros em 72 horas e 55 Mil pessoas saíram de suas casas Entre os dias 28 e 30 de novembro, o solo de uma das

Mina em Maceió cedeu quase 2 metros em 72 horas e 55 Mil pessoas saíram de suas casas

Entre os dias 28 e 30 de novembro, o solo de uma das 35 minas de sal-gema da Braskem em Maceió já cedeu 1,87 metros, indicando que estava em risco de desabar.

A mina está cedendo a uma velocidade de 62 centímetros por dia, segundo a Defesa Civil Municipal.

Em 2018, as primeiras rachaduras em casas e ruas revelaram o problema. De lá para cá, mais de 14 mil imóveis foram desocupados em cinco bairros da cidade, o que teve um impacto em 55 mil indivíduos. A mina 18, localizada no bairro do Mutange, tem o potencial de abrir uma cratera do tamanho do estádio do Maracanã se ocorrer.

Antes do alerta de colapso, não era feita a medição da movimentação de uma mina específica, mas de toda a região que antes era explorada pela mineração, por isso não é possível fazer uma comparação de quanto a mina cedeu antes do alerta.

Desde o início do problema, o bairro de Mutange já havia sido totalmente evacuado. Outras áreas próximas também foram evacuadas, mas não totalmente. No Bom Parto, Bebedouro e Pinheiro, ainda havia muitas famílias. No entanto, a perspectiva de um desastre levou muitas pessoas a abandonar voluntariamente, e até um hospital transferiu todos os seus pacientes.

Após ordem judicial, as pessoas que se recusavam a sair dos imóveis nos arredores do Mutange foram obrigadas a fazê-lo. Os moradores têm dúvidas sobre a forma como a retirada está sendo feita, pois reivindicaram mudança há anos, mas só foram retirados da região depois de uma decisão judicial.

A Defesa Civil reforça a área no entorno das minas deve ser evitada, inclusive o tráfego de embarcações na Lagoa Mundaú, onde parte das minas está localizada. Quando houver o desabamento, a água da lagoa, terra e detritos serão escoados para dentro da cratera. Segundo a Defesa Civil, esse fenômeno tornaria a água da lagoa salgada e toda a área de mangue na região seria impactada “de forma bastante trágica”.

A Braskem, empresa responsável pela mineração, informou que continua monitorando a situação da mina 18 e que “continua tomando todas as medidas cabíveis para minimização do impacto de possíveis ocorrências” e segue colaborando com as autoridades competentes.

AliançA FM

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