Menina de 11 anos sofre AVC enquanto dava risada

Menina de 11 anos sofre AVC enquanto dava risada. Uma menina de apenas 11 anos sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Menina de 11 anos sofre AVC enquanto dava risada

Menina de 11 anos sofre AVC enquanto dava risada

Uma menina de apenas 11 anos sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) enquanto dava risada com amigos na escola e sua mãe, Melissa Biggs, resolveu compartilhar sua história nesta segunda (22) para alertar que, apesar de extremamente raro, crianças também podem ter derrames. Depois do incidente, a pequena Lily, que hoje tem 15 anos, precisou utilizar uma cadeira de rodas por alguns meses e era incapaz de reconhecer a mãe nos primeiros dias.

Em entrevista ao Daily Mail, Melissa contou que Lily estava em uma fila para entra na sala de aula com os amigos quando teve um ataque de riso. “Os professores me contaram que pediram para ela se acalmar, mas ela não conseguia parar de rir e, um minuto depois, simplesmente caiu para trás”, conta. “Ela desmaiou e não respondia mais. Ela não conseguia se mexer. Eles ligaram imediatamente para o hospital e a ambulância foi buscá-la na escola”.

Menina de 11 anos sofre AVC enquanto dava risada. Uma menina de apenas 11 anos sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Foto: Revista Crescer

No trabalho, Melissa, recebeu um telefonema desesperado da escola informando o que aconteceu. Chegando ao hospital, os médicos informaram que sua filha havia sofrido um derrame e que seriam necessários mais testes para entender os fatores que levaram a ele. “Eu realmente não sabia que crianças podiam sofrer derrames”, disse Melissa. “Fiquei em estado de choque. Achei que só adultos e idosos tinham AVCs. Quando fui ver a Lily, ela parecia muito assustada e não me reconheceu”.

Os médicos decidiram manter a menina no hospital para monitorá-la e, alguns dias depois, ela teve um segundo derrame. Depois de meses de testes, os médicos finalmente deram a Lily um diagnóstico de vasculite cerebral, uma condição que causa inflamação nas veias do cérebro e geralmente afeta apenas homens com mais de 50 anos. A vasculite cerebral pode ser causada por condições autoimunes, reações alérgicas ou infecções, mas, no caso de Lily, os especialistas não conseguiram determinar as raízes do problema. A inflamação foi controlada com medicamentos e a menina teve alta.

Quatro anos depois, Lily está em processo de recuperação. Ela não consegue movimentar o braço direito, tem dificuldade de mexer a perna direita e tem alguns problemas de dicção e memória recente, mas encontrou na dança um incentivo para o tratamento. “A Lily sempre foi muito saudável, ativa e adora dançar”, conta a mãe. “Os problemas de saúde que ela tem afetaram sua dança, mas não sua paixão. Ela continua dançando e inclusive participando de competições. Seus amigos a apoiaram todos esses anos. Estamos vivendo um dia de cada vez e é muito importante que ela tenha encontrado esse incentivo para seguir em frente. Sou grata por ainda tê-la comigo”.

Menina de 11 anos sofre AVC enquanto dava risada. Uma menina de apenas 11 anos sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Foto: Revista Crescer

AVC em crianças

“AVC em criança é uma coisa rara, a chance é de 1 em 4 mil. Mas, normalmente, há alguma doença por trás. Aí começa o desafio da equipe médica para tentar encontrar a razão”, explica o neuropediatra Anderson Nitsche, do Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba (PR). O derrame entre os pequenos é bem mais comum no período neonatal, até 28 dias de vida do bebê. Normalmente, está associado a más formações congênitas no coração, anemia falciforme, hemofilia ou até alguma deficiência no sistema imunológico. Menina de 11 anos

Apesar de as causas serem diferentes, os sintomas de um AVC são bem parecidos em adultos e crianças:

  • Fraqueza em alguma parte do corpo
  • Perda de equilíbrio
  • Dificuldade de caminhar
  • Letargia
  • Sonolência
  • Problemas de visão
  • Dificuldade para falar e engolir
  • Crises convulsivas
  • Irritabilidade
  • Repuxamento da boca
  • Tontura ou dor de cabeça

“Os sintomas em crianças são muito nítidos. Os pais, certamente, saberão que se trata de algo grave. O mais comum é um déficit motor, quando a criança para de mexer um lado do corpo, para de andar, enrola a língua, para de falar. E, na criança, diferente do adulto, em que tudo acontece gradativamente, tudo acontece muito rápido”, explica o neurocirurgião Osmar Moraes (SP). (Com informações Revista crescer)

AliançA FM

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *