Maior recorde de mortes por dengue foi registrado em 2022

Maior recorde de mortes por dengue foi registrado em 2022. O Brasil registrou 1.016 mortes por dengue em 2022, algo nunca visto desde

 

Maior recorde de mortes por dengue foi registrado em 2022. O Brasil registrou 1.016 mortes por dengue em 2022, algo nunca visto desde a década de 1980, quando a doença ‘ressurgiu’ no país e começou a ser mais frequente, com ciclos de maior e menor intensidade. Leia mais abaixo o que é preciso saber sobre a doença.

  • Além das 1.016 mortes por dengue confirmadas, outras 109 estão em investigação;
  • Até então, o ano de 2015 tinha sido o mais mortal para a dengue no Brasil, com 986 óbitos;
  • Em 2022, foram registrados 1.450.270 casos prováveis da doença no País;
  • O aumento é de 162,5% se comparado com 2021 – em todo o ano de 2021, 544 mil foram infectados.

Como o levantamento considerou os casos registrados até o último dia 17 e ainda há 100 óbitos em investigação, o País ainda pode fechar o ano de 2022 com mais de mil mortes por dengue.

  • 2008: 561
  • 2009: 341
  • 2010: 656
  • 2011: 482
  • 2012: 327
  • 2013: 674
  • 2014: 475
  • 2015: 986
  • 2016: 701
  • 2017: 185
  • 2018: 201
  • 2019: 840
  • 2020: 574
  • 2021: 246
  • 2022: 1.016

As mortes este ano já superam em mais de 400% as registradas em todo o ano de 2021, quando houve 244 óbitos.

O Estado de São Paulo se mantém à frente em número de mortes, com 278 óbitos registrados, seguido por Goiás, com 154.

No final do ano passado, já havia um alerta para uma nova epidemia da dengue em 2022, que atingiu todas as regiões e deve se manter nos primeiros meses de 2023.

Antes vista com mais força em regiões quentes e úmidas, desta vez a dengue decidiu se concentrar também em áreas que antes registravam pouca ou nenhuma incidência de infecções pelo vírus, que é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti.

O que está por trás da epidemia de 2022

Períodos chuvosos, principalmente no verão, aliados à diminuição da percepção de risco para a dengue, são apontados como os principais motivos que levaram à alta nos casos e mortes em 2022.

Maior recorde
AliançA FM

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