A Comunidade Beira Mar, no bairro do Telégrafo, em Belém, foi palco ontem de mais um episódio brutal que escancara a escalada da violência na capital paraense. O lutador de MMA Anderson Cleiton Alves de Souza, de 40 anos, foi executado a tiros dentro de sua própria residência, na passagem da Paz, em um crime que chocou moradores e expôs, mais uma vez, a ousadia de criminosos que agem sem temor, espalhando dor e sofrimento entre famílias.
O assassinato, cometido por homens armados que invadiram a casa da vítima, ocorreu na presença da esposa e do filho adolescente de Anderson, que testemunharam o horror. Disparos ecoaram pela vizinhança, e a sensação de insegurança tomou conta dos moradores, que acionaram a Polícia Militar após o ataque.
Equipes do 1º Batalhão da PM confirmaram o homicídio, enquanto a Polícia Civil deu início às investigações, prometendo perícias e depoimentos de testemunhas para identificar os responsáveis. Até o momento, porém, a motivação do crime permanece desconhecida, e os autores seguem foragidos, alimentando a percepção de impunidade que assombra a população.
Este caso é mais um reflexo do cenário alarmante de violência que se alastra por Belém. Criminosos agem com destemor, muitas vezes à luz do dia, desafiando a autoridade do Estado e deixando um rastro de medo e luto. A execução de Anderson Cleiton, um profissional conhecido na comunidade, não é um fato isolado, mas parte de uma rotina de crimes que parecem longe de ser contida.
A ousadia dos assassinos, que não hesitam em invadir lares e ceifar vidas diante de familiares, evidencia a fragilidade das políticas de segurança pública e a necessidade urgente de ações efetivas para combater a criminalidade.
As autoridades, até agora, limitam-se a respostas protocolares, com promessas de investigação que, com frequência, não resultam em justiça. A população, refém desse ciclo de violência, clama por medidas concretas que devolvam a sensação de segurança e ponham fim ao reinado de terror imposto por criminosos.
Fonte: Ver O Fato
