O Ex presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva do PT, segue a ampliar a vantagem contra o atual presidente da república Jair Bolsonaro sem partido em um possível segundo turno da disputa presidencial do próximo ano. Isto é o que mostra a pesquisa realizada pela genial investimento junto a Quaest Consultoria e Pesquisa, e que foi divulgada nessa quarta-feira (01/08).
Na edição de agosto dessa pesquisa em um possível segundo turno da eleição presidencial. Lula possuía 54% da preferência do eleitorado, Bolsonaro 33%.
Nessa edição de setembro o petista subiu 1% chegando a 55 pontos, enquanto que o ex político do PSL perdeu 03 ponto, acumulando agora 30% de preferência. Em entrevista concedida a Agência Radioweb o Sr. da Quaest Consultoria e Pesquisa Felipe Nunes, analisou que a disputa tem se concentrado cada vez mais em Lula e Bolsonaro com menos margem para uma terceira possibilidade.
“Por uma incapacidade de articulação política dos nomes de terceira via, são muitos os nomes que hoje aparece como possibilidade para o eleitor isso acaba confundindo, acaba dificultando o eleitor de procurar mais informações de querer conhecer mais em determinado candidato e acaba pulverizando o voto, vários desses candidatos demora demais a se apresentar com reais opções pro suplente mas eu acho que não é impossível não.
Principalmente, porque candidatados poucos conhecidos e pouco rejeitados como Rodrigo Pacheco, a Simone Deep, o Eduardo Leite tem alta capacidade ainda de construção de seus nome.”
Nas simulações de primeiro turno Lula venceria a disputa em qualquer um dos cinco dos cenários projetados, sempre com percentuais entre 44 e 47% de preferência. Bolsonaro no mesmo cinco dos cenários ficou no segundo lugar em todos e sempre com percentuais de 25 e 26 pontos.
Em um dos cinco cenários Cirio Gomes do PDT recebeu 9% de preferência do público entrevistado que foi o maior índice dos demais candidatos com exceção de Lula e Bolsonaro, em agosto 36% dos entrevistados afirmaram que o grande problema do país era a saúde e ou pandemia. Em setembro esse índice caiu para 28% por outra parte a economia como grande problema nacional ganhou atenção dos participantes da pesquisa.
Este passou a ser apontado como o grande problema do país por 27% em setembro sendo que em agosto o índice era de 16%. Para Felipe Nunes que também é coordenador da pesquisa cientista político e professor da universidade federal de Minas Gerais, a realidade econômica do Brasil neste momento gera desgaste a Bolsonaro.
“Pesquisa também chama atenção por fato que o aumento da vacinação faz com que diminua a preocupação dos brasileiros com a pandemia e com a saúde, esse número tá caindo de maneira muito significativa. No seu lugar está entrando como principal problema a economia, a incapacidade do país de crescer de gerar resultados econômicos, parte dessa aplicação está justamente nos componentes de inflação. Esse quadro é importante, essa variação é importante porque ela ajuda a entender porque o governo hoje sofre um processo de desgaste.”
Segundo informa o Genial Investimento e a Quaest Consultoria e Pesquisa, o levantamento é integrado pela opinião de 2 mil pessoas de todos os 26 estados brasileiros e do distrito federal. Ela foi realizada entre os dias 26 e 29 de agosto o nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de dois pontos porcentuais.
AliançA FM.