Na propriedade rural, a família do caseiro, cinco adultos e duas crianças, ficou cerca de cinco horas sob a mira do serial killer
Foragido há mais de15 dias, o homicida identificado como Lázaro Barbosa, de 32 anos, chama atenção não só por escapar dia após dia de 300 policiais, mas pelo terror que deixou nas casas por onde passou. Ele é acusado de cometer assassinatos em série, entre os quais, uma chacina que vitimou quatro pessoas da mesma família, em Ceilândia, na semana passada.
O criminoso chegou a obrigar as vítimas a rezar a oração do Pai Nosso e tirou foto dos reféns sem roupa. Em dado momento, ele também falou da infância, de fé e de como entrou para o crime.
Detalhes de um assalto, cometido por Lázaro no dia 17 de maio, chamou a atenção das autoridades. O imóvel é de um parente da família Vidal, que foi brutalmente assassinada no Incra 9, em Ceilândia, no Distrito Federal. Na ocasião, a família do caseiro, cinco adultos e duas crianças, ficou cerca de cinco horas sob a mira do serial killer. Ele invadiu a residência, localizada na área rural de Ceilândia, às 19h e saiu do local à meia-noite.
Uma das vítimas contou a polícia, que ela estava na casa com os familiares quando Lázaro invadiu o local portando uma arma e faca exigiu que todos retirassem a roupa e deitassem na cama. Ele colocou roupas no rosto das das pessoas deitadas e pediu para que entregassem todo o dinheiro e armas que estavam na residência. Enquanto recolhia os pertences, o assaltante narrou que passou o dia todo vigiando o local. Logo em seguida, mandou que todos começassem a fazer a oração do “Pai Nosso”, e ameaçou matar quem não soubesse a oração.
Segundo a moradora, o celular dele despertou à 0h, e nesse horário, ele saiu levando alguns objetos, se desculpou dizendo que havia recebido ordens para “levar a cabeça de alguém”, mas que havia entrado na casa errada.
Durante todo o período que Lázaro esteve dentro da residência, ele utilizou luvas. A mulher ressaltou ainda que ele filmou todos sem roupas e disse que estava realizando a filmagem para garantir a vida das pessoas que estavam naquele local. Se a família o delatasse, ele exporia as fotos da jovem na Internet, ameaçou.
Com informações Portal Metrópoles