Uma carta assinada por mais de 20 juristas pede que o Tribunal Superior Eleitoral tome providências quanto às denúncias feitas pela imprensa de que a campanha à presidência de Jair Bolsonaro (PSL) tem se beneficiado um sistema ilegal de compartilhamento de mensagens mentirosas.
Os juristas afirmam que a propaganda mentirosa está contaminando o processo democrático e cobram a promessa feita pelo ministro Luiz Fux, do TSE, de que a eleição seria anulada caso fosse influenciada de forma significativa pela disseminação de mentiras.
A carta é assinada, entre outros, por Lenio Streck, José Sepúvelda Pertence, Celso Antônio Bandeira de Mello, Kakay, Alberto Zacharias Toron, José Eduardo Martins Cardozo, Leonardo Yarochewsk e Pedro Serrano. O grupo solicita uma audiência com a ministra Rosa Weber, presidente do TSE.
A carta apresenta diversos exemplos de fake news divulgadas para beneficiar Bolsonaro e prejudicar o candidato Fernando Haddad (PT).
Entre os exemplos estão casos de mentiras disseminadas por Bolsonaro, sua família e sua campanha sobre o chamado “kit gay” e sobre um incentivo de Haddad ao incesto. O TSE já decidiu que nunca existiu um “kit gay” e a afirmação sobre o incesto também é claramente mentirosa.
AliançA FM