O presidente Jair Bolsonaro (PL) acionou Ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última sexta-feira (25), para pedir a instauração de uma ação penal contra a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, sob a alegação de que os dois teriam cometido crimes contra sua honra.
O Documento apresenta o vídeo de uma fala de Lula em outubro, em visita ao Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em que supostamente associa a morte da vereadora Marielle Franco (Psol) a Bolsonaro.
Na peça, o presidente diz ter sido chamado de “genocida“, “miliciano“, “assassino“, “demônio” e “canibal” durante o evento. O relator da ação será o ministro Nunes Marques, 1º indicado de Bolsonaro ao STF….
Documento diz que petistas teriam usado comícios e propaganda eleitoral para “macular a honra” e ofender a reputação do presidente.
De acordo com a representação, os petistas teriam imputado ao ex-capitão fatos ofensivos e difamação durante propagandas eleitorais oficiais e comícios.
O pedido, encaminhado pelo Ministério da Justiça para a ministra e presidente do STF Rosa Weber, está assinado pelo delegado da Polícia Federal (PF) Márcio Nunes de Oliveira. O ministro Nunes Marques foi escolhido como relator da ação.
“A representada também teria imputado ao representante a prática de fatos definidos como crime, além de ter difamado e injuriado Jair Bolsonaro em diversas oportunidades.
Assim agindo, os representados teriam, conforme a representação, praticado os crimes previstos nos artigos 138, 139 e 140 do Código Penal”, diz a representação.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou da formatura de cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), no município de Resende, no Rio de Janeiro, neste sábado (26). Na ocasião, o chefe do Executivo não discursou e não se comunicou com a imprensa.
A ida do chefe do Executivo para o evento foi sua primeira viagem oficial desde a derrota nas urnas para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no final de outubro.
AliançA FM