O resultado representa desaceleração. Em abril, o índice foi de 0,61%, e de 0,71% em março.
No acumulado de 12 meses até maio, a inflação oficial do país foi de 3,94%. Em abril, o acumulado em 12 meses havia sido de 4,18%.
O IPCA de maio veio abaixo das expectativas do mercado. O consenso de economistas ouvidos pela Bloomberg apontava alta mensal de 0,33%.
Maiores altas
Sete dos nove grupos de preços pesquisados pelo IBGE registraram variação positiva entre abril e maio.
A exceção foram os “Artigos de residência” (-0,23%) e “Transportes” (-0,57%), grupo que inclui os combustíveis.
Ao todo, os combustíveis tiveram queda de 1,82% no mês, puxados por óleo diesel (-5,96%), gasolina (-1,93%) e gás veicular (-1,01%).
A maior alta veio do grupo “Saúde e cuidados pessoais”, que subiu 0,93%. Segundo o IBGE, o grupo segue tendo impacto do reajuste de medicamentos autorizado pelo regulador há dois meses, além de altas nos planos de saúde (que subiram 1,2% em maio).
Veja a variação de todos os grupos pesquisados
- Índice Geral 0,23%
- Saúde e cuidados pessoais 0,93%
- Habitação 0,67%
- Despesas pessoais 0,64%
- Vestuário 0,47%
- Comunicação 0,21%
- Alimentação e bebidas 0,16%
- Educação 0,05%
- Artigos de residência -0,23%
- Transportes -0,57%
Meta de inflação
A meta de inflação para este ano é 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Assim, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%, segundo o definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Apesar da desaceleração recente, a expectativa é que a inflação volte a ter alguma aceleração no segundo semestre, ficando acima da meta. A mediana das projeções do mercado financeiro é de inflação em 5,69% em 2023, segundo o último boletim Focus. (Com informações Metrópoles)