“Os consumidores precisam continuar se organizando financeiramente e utilizando ferramentas disponíveis, como o saque do FGTS para tentar tirar o nome do vermelho”, orienta Rabi.
A análise por setor registrou que o maior volume de dívidas negativadas está no segmento de bancos e cartões, com 28,2% do total. Em seguida estão as contas básicas como água, luz e gás agrupadas, com 22,7%. Em terceiro lugar ficam os setores de varejo e financeiras, com 12,5% cada.
Pelo levantamento, na passagem de março para abril de 2023, o número de inadimplentes teve um crescimento de 0,23%. A inadimplência é detectada com mais força na faixa etária entre 30 e 39 anos, ou 23,76%, totalizando 16,35 milhões de pessoas que já estão cadastradas como devedores, o que equivale a 47,91% desta faixa etária. Ainda de acordo com os dados, a inadimplência entre os sexos aponta um equilíbrio: 51,05% são mulheres e 48,95% homens.
Já com relação ao número de dívidas em atraso no país, o crescimento em abril de 2023 foi de 18,42% em relação ao mesmo período do ano passado. Quando analisada a passagem de março para abril deste ano, foi constatada uma alta de 0,20% no número de dívidas. Inadimplência bate recorde Inadimplência bate recorde
De acordo com o levantamento, a maior parte das dívidas está concentrada no setor dos bancos, com um total de 63,76%. Em seguida vem o comércio com 11,56%; água e luz com 11,07% e o setor de comunicação com 6,94%.