Inadimplência bate recorde e atinge 66 milhões de brasileiros

Inadimplência bate recorde e atinge 66 milhões de brasileiros O Brasil bateu o recorde com 66,6 milhões de inadimplentes no mês de maior

Inadimplência bate recorde e atinge 66 milhões de brasileiros
O Brasil bateu o recorde com 66,6 milhões de inadimplentes no mês de maio, o maior número desde o começo da série histórica iniciada, em 2016, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pelo Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o estudo mostra para o aumento de 4 milhões de nomes negativados. Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, apesar do aumento da inadimplência ser esperado, é possível melhorar a situação.

“Os consumidores precisam continuar se organizando financeiramente e utilizando ferramentas disponíveis, como o saque do FGTS para tentar tirar o nome do vermelho”, orienta Rabi.

A análise por setor registrou que o maior volume de dívidas negativadas está no segmento de bancos e cartões, com 28,2% do total. Em seguida estão as contas básicas como água, luz e gás agrupadas, com 22,7%. Em terceiro lugar ficam os setores de varejo e financeiras, com 12,5% cada.

Pelo levantamento, na passagem de março para abril de 2023, o número de inadimplentes teve um crescimento de 0,23%. A inadimplência é detectada com mais força na faixa etária entre 30 e 39 anos, ou 23,76%, totalizando 16,35 milhões de pessoas que já estão cadastradas como devedores, o que equivale a 47,91% desta faixa etária. Ainda de acordo com os dados, a inadimplência entre os sexos aponta um equilíbrio: 51,05% são mulheres e 48,95% homens.

Já com relação ao número de dívidas em atraso no país, o crescimento em abril de 2023 foi de 18,42% em relação ao mesmo período do ano passado. Quando analisada a passagem de março para abril deste ano, foi constatada uma alta de 0,20% no número de dívidas. Inadimplência bate recorde  Inadimplência bate recorde 

De acordo com o levantamento, a maior parte das dívidas está concentrada no setor dos bancos, com um total de 63,76%. Em seguida vem o comércio com 11,56%; água e luz com 11,07% e o setor de comunicação com 6,94%.

 

AliançA FM

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