Governo: Lula anuncia R$ 1 bilhão via BNDES para o Rio Grande do Sul

Governo: Lula anuncia R$ 1 bilhão via BNDES para o Rio Grande do Sul Hoje, o presidente Lula (PT) anunciou que o governo federal vai fornecer

Governo: Lula anuncia R$ 1 bilhão via BNDES para o Rio Grande do Sul Hoje, o presidente Lula (PT) anunciou que o governo federal vai fornecer


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Governo: Lula anuncia R$ 1 bilhão via BNDES para o Rio Grande do Sul
Hoje, o presidente Lula (PT) anunciou que o governo federal vai fornecer ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) R$ 1 bilhão para ajudar na recuperação econômica do estado do Rio Grande do Sul, onde 96 municípios foram afetados pelas chuvas após a passagem de um ciclone extratropical.

O que aconteceu

Após uma reunião interministerial no Palácio da Alvorada, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) fez o anúncio. As chuvas causadas pelo ciclone ocorreram em 4 de setembro e causaram 47 mortes no Rio Grande do Sul e um óbito em Santa Catarina. A Defesa Civil do estado informou que o número de desaparecidos diminuiu de 46 para 9 e que quase 5 mil pessoas estão desabrigadas.

O empréstimo de R $ 1 bilhão do BNDES será concedido com juro zero e terá uma carência de dois anos, após qual taxa de juros será corrigida pela inflação .

Além disso, Lula anunciou a distribuição de R$ 600 milhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para os 354 mil funcionários das cidades afetadas . O valor máximo permitido para saque é de R$ 6.220.

Lula não deve se ir ao estado, apesar das críticas. O governo acredita que o Planalto já visitou o local em nome de Alckmin, que viajou para o RS como presidente em exercício no último domingo (10). Ele anunciou na ocasião um investimento de R$ 740 milhões para combater as enchentes que ainda ocorrem.

Críticas pela ausência de Lula

O governo tem oficialmente justificado a ausência de Lula no Rio Grande do Sul por causa de sua agenda. Após participar do desfile do 7 de setembro em Brasília, o presidente partiu para a Índia para participar do G20. Os residentes da região, bem como a oposição, têm criticado o petista.

Lula afirmou que, à medida que chove em vários municípios, continuará monitorando a situação do estado de forma remota. No vídeo divulgado hoje, ele argumentou que o governo “não faltará no atendimento das necessidades do povo da região”.

Nós vamos continuar acompanhando porque está chovendo ainda, certamente nós vamos ter muito mais informações e, na medida que for acontecendo as coisas, nós vamos tomando as decisões. Disse Lula

Na sexta, Alckmin prestou apoio a Lula durante uma visita ao Rio Grande do Sul. Os seus ministros estavam presentes. A justificativa foi: “O presidente foi impedido de sair ontem [quinta] o 7 de setembro porque teve uma condição de saúde no dia anterior; no entanto, todo o governo está empenhado em atender a região”.

Em fevereiro, Lula foi ao litoral paulista, onde o fim de semana de carnaval resultou em dezenas de mortes e desaparecidos devido a tempestades. Lula deve viajar para Cuba na próxima sexta (15) para participar do G77 antes de seguir direto para Nova York, nos Estados Unidos, para a Assembleia Geral da ONU.

Governo federal já havia anunciado R$ 741 milhões

No último domingo (10), o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou a distribuição de R$ 741 milhões às áreas do Rio Grande do Sul que foram afetadas por um ciclone. Ele partiu para Lajeado (RS) com oito ministros para visitar as áreas afetadas pelo ciclone. Eduardo Leite (PSDB), o governador do estado, os acompanhou.

Além dos repasses diretos, os cidadãos da região receberão seus pagamentos do Bolsa Família no dia 18 e os pagamentos do BPC no dia 25. Governo: Lula anuncia  Governo: Lula anuncia  Governo: Lula anuncia 

R$ 800 para cada desabrigado

Além disso, Geraldo Alckmin declarou que o governo distribuirá R$ 800 a cada pessoa que ficou desabrigada pelas tempestades. O dinheiro será dado aos municípios e depois distribuído aos cidadãos.

Os municípios receberão inicialmente R$ 400 por pessoa. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome informou que a extensão da calamidade pode ser dobrada.

O município deve usar o valor para pagar as despesas. Ajuda com alojamento, alimentação, abrigo e provisões materiais, de acordo com as necessidades identificadas, estão entre os gastos possíveis.

 

AliançA FM

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