O governo encomendou um estudo para avaliar os impactos positivos na redução do consumo de energia no horário de verão.
O presidente Jair Bolsonaro acabou com a medida em 2019. Porém, neste ano, o país passa pela pior crise hídrica dos últimos 90 anos, o que fez com que a produção de energia hidrelétrica não fosse suficiente para abastecer o país. Com isso, o governo recorreu para outras formas de produção de energia, como as termelétricas, que resultaram em uma taxa extra na conta de luz de mais de R$ 9,0 para cada 100 quilowatts hora consumidos.
Agora, o executivo está disposto a rever a determinação que acabou com a mudança no relógio. O Operador Nacional do Sistema elétrico, o ONS, será o responsável por realizar o estudo. O ministério de minas e energia afirmou em nota que não vê resultados no horário de verão, mas concordou a realização do estudo.
O horário de verão consistia no adiamento do relógio em uma hora para que a população aproveitasse mais a luz do dia e reduzisse o consumo de energia. Além disso, a medida afetava o funcionamento dos grandes consumidores de energia como as indústrias.
AliançA FM.