Gilmar conclui o inquérito que cita Arthur Lira como envolvido na fraude dos kits de robótica
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O Supremo Tribunal Federal (STF) trancou a investigação que atingia o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sobre desvios em contratos para a compra de kits de robótica para escolas municipais de Alagoas. Gilmar conclui o inquérito Gilmar conclui o inquérito Gilmar conclui o inquérito
O ministro suspendeu o inquérito. Agora ele decidiu arquivar definitivamente o caso. A PGR apoiou o arquivamento.
Gilmar argumentou que a investigação deveria ter começado antes. Ele afirmou que o inquérito foi iniciado com base em reportagens que citavam Arthur Lira – o que, na opinião do ministro, indicava que o caso deveria ser conduzido sob a supervisão do STF. O presidente da Câmara tem foro privilegiado como deputado.
O ministro afirma que a Polícia Federal tentou evitar mencionar o nome de Arthur Lira na investigação para manter o caso na 2.a Vara Federal de Alagoas.
O decano declarou que a “usurpação da competência” do Supremo Tribunal Federal prejudicou as evidências da investigação. Esta quinta-feira, 21, foi assinada uma decisão que permite que o caso seja reaberto se houver novos dados que confirmem as suspeitas.
Em abril de 2022, a investigação foi iniciada. A PF descobriu evidências de superfaturamento e manipulação das licitações para a aquisição de materiais de robótica para escolas em várias cidades de Alagoas. Um empresário detido durante o inquérito admitiu que trabalhava como operador financeiro para um antigo assessor de Arthur Lira. Um caderno contendo a contabilidade de pagamentos para o presidente da Câmara também foi apreendido pelos investigadores.
As acusações de irregularidades foram sempre refutadas por Lira. Ao ser divulgadas as suspeitas, afirmou que todas as suas transações financeiras “tem origem nos seus ganhos como agropecuarista e da remuneração como deputado federal”. Além disso, afirmou que a investigação “tinha como único objetivo me atingir” e se sentiu “injustiçado”.
AliançA FM