Funcionária desaparecida é encontrada morta dentro de tambor em Barcarena

Funcionária desaparecida é encontrada morta dentro de tambor em Barcarena Uma mulher foi encontrada morta dentro de um tambor, que estava nas

Funcionária desaparecida é encontrada morta dentro de tambor em Barcarena
Uma mulher foi encontrada morta dentro de um tambor, que estava nas dependências de uma empresa do ramo de construção civil, em Vila do Conde, em Barcarena, nordeste do Pará. A vítima trabalhava há dois meses como agente de portaria no estabelecimento. Ela deixa duas filhas, uma de 13 e outra de 6 anos.

A vítima foi identificada como Marciele Lopes Ferreira, de 28 anos. Familiares informaram que ela saiu para o trabalho no sábado (25/3), às 7h, e não voltou mais. O corpo foi encontrado neste domingo (26/3), segundo a Polícia Militar.

Ainda às 10h de sábado, o marido de Marciele tentou contato por telefone e não conseguiu. Por conta da falta de comunicação, o marido foi até o trabalho da mulher e o agente de portaria que estava no momento informou que a funcionária teria saído ainda durante a manhã em busca de atendimento médico porque estava com dor de estômago.

Por volta das 19h, o marido da vítima foi até a casa da irmã dela e familiares então decidiram sair em busca e mais uma vez procuraram a empresa. O funcionário que estava na portaria não permitiu a entrada dos familiares, porém eles permaneceram no local e fizeram buscas em uma mata próxima ao local de trabalho. Eles encontraram vestígios de sangue.

“O suspeito estava lá na portaria, como se nada tivesse acontecido, e dizia que não sabia”, diz um dos familiares da vítima.

Por volta de 5h30, a família conta que os suspeitos tentaram ocultar o cadáver, mesmo com a família em frente ao local. Ao conseguirem entrar no local, um dos familiares olhou dentro de um tambor e viu a mão da vítima, que estava com pedras por cima.

“Estava em um local discreto para que ninguém desconfiasse. Quando ele chegou próximo, viu que era a Marciele que estava lá. A partir deste momento, sumiram todos de lá”.

Os familiares informaram que o delegado trabalha com algumas hipóteses:

1. Mau relacionamento entre um funcionário com a mesma função e sobrinho do dono da empresa e Marciele; o que foi relatado pela família;

2. Possível crime passional, tendo em vista que a namorada do possível autor do crime estava presente no local;

3. Possível oposição da vítima a atividades ilícitas dentro da empresa, já que Marciele era novata e, segundo os familiares, uma pessoa muito correta. Funcionária desaparecida Funcionária desaparecidaFuncionária desaparecida

A família acrescenta que a mulher de um dos suspeitos – e sobrinho do dono da empresa – também era funcionária na empresa e com a contratação de Marciele, foi desligada, o que teria provocado revolta no casal.

De acordo com a família, o dono da empresa está detido, pois houve contradições no depoimento dele à polícia. Dois funcionários estão foragidos.

“Ele negou que tinha mantido contato com o funcionário e sobrinho dele após terem achado o corpo, sendo que ele franqueou acesso ao celular e a polícia encontrou ligações dele para o sobrinho e para a namorada do sobrinho, com cerca de 3 minutos de conversa. Depois ele admitiu que ligou, e que voltou no local do crime, pois há diversas testemunhas oculares. Foram diversas informações contraditórias passadas na madrugada, ainda nas dependências da empresa”, relata a tia da vítima.

A Polícia Militar informou que o 14º BPM atendeu a uma ocorrência neste domingo, em Barcarena. “Uma mulher, que estava desaparecida desde sábado foi encontrada morta dentro de um tambor, no galpão de uma empresa. Os militares preservaram o local do crime até a chegada do Instituto Médico Legal, que fez a remoção”, diz a nota da PM.

Um inquérito policial foi instaurado para apurar a morte de Marciele Lopes Ferreira. “Diligências são feitas para levantar informações sobre o crime. Também foram solicitadas perícias para auxiliar na apuração do caso”.

Informações que auxiliem o trabalho da polícia podem ser repassadas para a Delegacia local, Virtual ou por meio do Disque-Denúncia, no número 181. O sigilo é garantido. ( com informações G1/PA ).

 

AliançA FM

 

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