Filhotes de tartaruga marinha foram soltos na praia da Princesa em Algodoal

Mais de 54 filhotes de tartaruga marinha foram soltos na Praia da Princesa, na Ilha de Algodoal, nesta quarta-feira, 12. A maioria das tartarugas soltas são espécie Oliva (Lepidochelys olivacea).

O projeto Suruanã, que há 10 anos pesquisa as tartarugas marinhas no litoral paraense, vem acompanhando a reprodução destes animais e monitorando ninhos com ovos na região entre os municípios de Curuçá (Ilha da Romana) e Maracanã, onde fica a ilha de Algodoal e também a praia da Marieta.

Todos os filhotes passam por um processo de identificação (biometria) antes de serem soltos no mar. Somente este mês, 97 tartarugas foram soltas pelos pesquisadores, mas este quantitativo pode ser bem maior já que as equipes de voluntários não podem percorrer todas as praias do litoral para monitorar e identificar o maior número possível de ninhos.

A ação contou com a participação de moradores e pescadores da ilha. Os filhotes nasceram no fim de semana. Os dados sobre eles serão armazenados num banco e poderão ser acessados por pesquisadores da UFPA, do qual o projeto Suruanã faz parte, e também por membros do projeto Tamar.

As tartarugas levam de 25 a 30 anos para chegar à idade adulta e poderão reproduzir. As fêmeas podem voltar ao lugar onde nasceram para depositar seus ovos, no caso na Ilha de Algodoal.

Nos últimos três anos, o projeto Suruanã já identificou e catalogou 200 tartarugas marinhas adultas somente na região de Curuçá e Maracanã, onde fica a ilha de Algodoal.

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