Postagens ofensivas no Twitter e Facebook contra a ex-vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018, deverão ser apagadas, nas próximas 24 horas, pelas referidas redes sociais. É isso o que determina uma decisão liminar da 49ª Vara Cível do Rio de Janeiro.
Caso as empresas não acatem a decisão da juíza Renata Gomes Casanova, a pena a cada uma delas pode chegar a R$ 500 mil por dia. A ação foi um pedido da família de Marielle.
Em algumas publicações, por exemplo, haviam montagens de usuários segurando a cabeça da ex-vereadora.
”Tais manifestações revelam escarnecimento com o assassinato de um ser humano e constituem agressão à dor da família, em ato de verdadeiro bullying virtual”, escreveu a magistrada na decisão, que é provisória.
Esta, vale ressaltar, não é a primeira vez que a família de Marielle tenta evitar postagens agressivas contra a memória dela. Em março – mês de sua morte – e maio de 2018, a Justiça determinou que o Facebook retirasse do ar ataques contra a parlamentar. A rede social, à época, disse que iria cumprir a decisão judicial.