Exército exonera coronel responsável por armas furtadas

Exército exonera coronel responsável por armas furtadas O tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista foi removido do estado devido

Exército exonera coronel responsável por armas furtadas O tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista foi removido do estado devido

Exército exonera coronel responsável por armas furtadas

O tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista foi removido do estado devido ao furto de 21 armas do Exército no Arsenal de Guerra de São Paulo.

Ao menos por enquanto, a transferência involuntária do militar para Fortaleza será uma de suas “punições” após sua exoneração da função que desempenhava [CE]. O ato administrativo já recebeu a aprovação oficial.

O comandante do Exército, Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, exonerou Batista do cargo, nesta sexta-feira (20/10).

Como substituto, Paiva nomeou o coronel Mário Victor Vargas Junior.

Antes de serem desviadas, as armas estavam em um local chamado de Reserva de Armamento, destinado a equipamentos que vão ser destruídos, segundo o Exército. Diariamente, militares responsáveis pela fiscalização do arsenal conferem o cadeado e o lacre do espaço – mas não fazem a contagem das armas.

Pelas regras do Exército, nenhuma arma pode ser retirada da Reserva de Armamento ou sair do quartel sem autorização. Segundo a instituição, a última movimentação no local foi registrada no início de setembro. No dia 5, militares retiraram algumas armas de lá para usá-las em exercícios de instrução de soldados. Elas foram devolvidas no dia seguinte.

Suspeita de cooptação por facções

O Exército suspeita que os militares foram cooptados por facções criminosas para negociar com elas a venda das metralhadoras.

“A linha de investigação mais provável é a de que as armas foram desviadas mediante furto com participação de militares do Arsenal de Guerra de São Paulo, embora nenhuma hipótese tenha sido descartada até o presente momento. Há possibilidade de o extravio ter ocorrido no lapso temporal de 5 a 8 de setembro”, disse o general Maurício.

Ainda na quinta-feira, oito das 21 metralhadoras furtadas do quartel em Barueri foram encontradas pela Polícia Civil no Rio de Janeiro. Foram apreendidas quatro metralhadoras de calibre .50 e quatro metralhadoras calibre 7,62.

As outras 13 armas continuam sendo procuradas pelo Exército e também pela Polícia Civil e pela Polícia Militar (PM) de São Paulo. A Polícia Federal (PF) chegou a procurar o CMSE para pedir informações sobre o desaparecimento do arsenal e avalia se irá participar da investigação, que é feita exclusivamente pelo Exército.

Nesta sexta, cerca de 160 militares seguiam “aquartelados” no quartel desde a semana passada, quando o furto foi descoberto. Todos tiveram seus celulares confiscados e estavam trabalhando nos dias próximos ao feriado de 7 de setembro.

Mais de 50 militares já foram ouvidos pelo Exército no Inquérito Policial Militar (IPM) que apura o sumiço das metralhadoras.

 

AliançA FM

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