Exército adia retirada de acampamento bolsonarista no DF

Exército adia uma operação que desmobilizaria o acampamento antidemocrático de bolsonaristas em frente ao Quartel-General da Força

 

Exército adia uma operação que desmobilizaria o acampamento antidemocrático de bolsonaristas em frente ao Quartel-General da Força, no Setor Militar Urbano, em Brasília.

De acordo com o Exército, a razão do adiamento foi preservar a segurança dos envolvidos.

Agentes do Distrito Federal fariam parte da ação, mas para atuar contra o comércio ilegal nas imediações do acampamento.

Três veículos do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), policiais militares de motos, um carro do Detran-DF e três automóveis da Secretaria de Proteção à Ordem Urbanística (DF Legal) passaram em frente ao QG.

O comandante-geral da PMDF, coronel Fábio Augusto Vieira, disse, durante coletiva de imprensa para divulgar o esquema de segurança da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que o cancelamento da operação de retirada ocorreu porque o Exército Brasileiro não conseguiria fazer a operação sozinho.
Ação

A coluna Na Mira teve acesso a um documento, assinado em 6 de dezembro, e enviado ao DF Legal e à SSP-DF, no qual o Exército pede a retirada de ambulantes e barracas do local. De acordo com o ofício classificado como “urgentíssimo”, a ação deveria ter ocorrido no dia 7 de dezembro, às 6h30, mas acabou remarcada para esta quinta.

A reportagem também teve acesso a um outro documento assinado nesta quinta que define o papel de cada órgão na operação. A coordenação das ações ficou a cargo do Comando Militar do Planalto do Exército Brasileiro. Contudo, fontes ligadas à operação relataram à coluna que oficiais do Exército e da PMDF discutiram para ver quem teria o comando e faria a proteção dos servidores do GDF que lá estavam para trabalhar.

“O Exército adia o acampamento e tomou a frente. Porém, durante a operação, não deu a proteção e nem deixou a PM entrar no acampamento. Por segurança, as equipes se retiraram, porque o Polícia do Exército ficou a distância e os manifestantes começaram a hostilizar os servidores”, afirmou a fonte, que pediu para não ser identificada.

Agora, a expectativa é que o próprio Exército retire os manifestantes, por ser a segunda vez que o GDF envia agentes ao local. Servidores argumentam que “os militares não fazem a proteção adequada e não permitem que a PM a faça também”.

 

 

 

 

AliançA FM

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