O ex-padrasto preso suspeito de envolvimento na morte da vendedora e estudante Anna Carolina Pascuin Nicoletti, de 24 anos, perseguia a jovem de forma online e na rotina, segundo a Polícia Civil. O advogado está detido temporariamente por 30 dias enquanto as investigações continuam. O ex-padrasto foi preso por causa do histórico de perseguição e violência contra a jovem, que chegou a pedir medida protetiva contra ele.
Ana Carolina foi encontrada pelo namorado morta em um apartamento no bairro Wanel Ville, em Sorocaba (SP), no dia 13 de novembro. A polícia informou que ela já havia denunciado o ex-padrasto por violência doméstica em 2020, logo após ele ter saído da prisão.
O homem foi preso na quarta-feira (24), em Pilar do Sul (SP). Ele foi levado para a Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Sorocaba, onde foi interrogado, e permaneceu calado. A identidade dele não foi divulgada.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito mantinha um relacionamento com a família da vítima havia cerca de 15 anos. No entanto, a vítima chegou a registrar um boletim de ocorrência por ameaças e tinha uma medida protetiva de urgência contra o suspeito.
Entre os episódios de perseguição, o homem chegou a se matricular na mesma faculdade que a jovem, passava perto do trabalho de carro e perguntava sobre ela para amigos.
Segundo a investigação, o homem era considerado um stalker – crime de perseguição, conhecido também como “stalking” (em inglês). Os depoimentos de conhecidos da vítima e de parente sobre a suposta obsessão e uma possível arma guardada na casa dele foram embasados no pedido de prisão.
A prisão temporária de 30 dias pode ser renovada para mais 30 ou convertida em preventiva.
O advogado chegou a ser preso e cumprir pena por crime sexual contra menor e armazenar pornografia infantil em Pilar do Sul, cidade onde morava e trabalhava. Atualmente, ele estava em regime aberto e teria que cumprir medias impostas pela Justiça.
Aliança FM.
Com informações do site g1.