O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, anunciou na ultima terça-feira (5), o EUA envia de mais U$ 100 milhões em ajuda militar para a Ucrânia. O governo norte-americano já havia aprovado um pacote de ajuda de US$ 13,6 para o país.
“Autorizei, de acordo com uma delegação do presidente hoje cedo, a retirada imediata de assistência de segurança avaliada em até US$ 100 milhões para atender a necessidade urgente da Ucrânia de sistemas de blindagem”, disse Blinken.
No 41º dia de invasão da Rússia à Ucrânia foram registrados novos bombardeios no país. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) para que a Rússia perca o poder de veto, e acusou os russos de terem provocado o massacre de Bucha. Mais de 400 corpos foram encontrados nas ruas após a retirada das forças russas da cidade. O Ministério de Defesa da Rússia nega a autoria.
Os Estados Unidos da America(EUA) e seus aliados irão impor uma nova rodada de sanções amplas relacionadas à Rússia nesta quarta-feira(6). A informação foi repassada à Reuters por uma fonte familiarizada com o tema.
As sanções incluem a proibição de novos investimentos na Rússia, além de aumentar limitações a instituições financeiras e empresas estatais no país, e serão direcionadas a autoridades governamentais russas e suas famílias.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, declarou nesta quarta-feira (6) que a UE deverá tomar, “mais cedo ou mais tarde” decisões sobre sanções envolvendo o petróleo e o gás russos. Ele denunciou “os crimes contra a humanidade” perpetrados em Bucha e outras cidades ucranianas, durante uma sessão no Parlamento Europeu, em Estrasburgo.
Além disso, os Estados Unidos, em coordenação com a UE e o G7 de economias avançadas, proibirão a partir de quarta-feira “qualquer novo investimento” na Rússia. França, Alemanha, Itália, Espanha, Dinamarca, Suécia e Eslovênia expulsaram dezenas de diplomatas russos nos últimos dias e a UE declarou “persona non grata” vários membros da representação da Rússia na UE, por “atividades contrárias” ao seu status de diplomatas.
AliançA FM