Entrega de obras no Brasil é dificultada por Interferência política

Entrega de obras no Brasil é dificultada por Interferência política; O jogo político e a falta de capacidade de coordenação e gestão

 

Entrega de obras no Brasil é dificultada por Interferência política; O jogo político e a falta de capacidade de coordenação e gestão são os 2 pontos que contribuem com o alto número de obras inacabadas é o que garante o especialista em Administração da UNESP, o professor Álvaro Guedes. De acordo com ele, os governos assumem compromissos com gestores e parlamentares que não conseguem cumprir.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá que adotar medidas para solucionar o alto número de trabalhos não concluídos. De acordo com o relatório do tribunal de contas da união, divulgado pela CNN, são mais de 8.600 mil obras inacabadas deixadas pela antiga gestão. O professor Álvaro Guedes afirma que muitas obras são resultado de acordo para apoio político.

“Aprovação de projetos, leis ou qualquer coisa nesse sentido, vai conciliar a anuência do legislador do parlamentar em função promessa de realização da obra e a obra se inicia até pra agradar e honrar esse acordo. Mas, não necessariamente ela irá ser concluída, é também uma em capacidade de coordenação entre quem planeja, quem cuida das finanças e quem assume compromissos.”

O especialista em administração pública lembra que os governos iniciam obras sem pensar no longo prazo. Entrega

“Infelizmente nós temos uma legislação com relação às parcerias público privadas no Brasil não condizente com a nossa necessidade, tanto é que essas parcerias tem ocorrido em uma escala muito inferior quando comparadas nas parcerias público privadas realizadas pelo mundo lá fora. O importante é sempre estar com olhar de longo prazo para assumir compromissos dessa natureza, que envolvem, não só grandes necessidades da população, mas, expectativas das mais diversas ordens. E por isso mesmo, é preciso ter um governo que tenha no mínima capacidade de gestão no sentido de coordenar as suas diversas atividades.”

De acordo com o relatório do TCU em 2 anos, o aumento no número de obras paradas passou de 29% para 38,5%. Entre os trabalhos inacabados estão projetos voltados para a saúde, educação, esporte e cultura. (Agência radio web produção e reportagem Norberto Notari).

 

 

 

AliançA FM

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