Marçal divulgou na noite de sexta (4) em perfis nas redes sociais um documento assinado por médico que já morreu, com erros nos dados de Boulos. Dono da clínica é amigo de Marçal, já foi condenado por falsificar diploma de curso de medicina e ata de colação de grau.
A Justiça Eleitoral reconheceu indícios de falsidade em documento usado por Marçal contra Guilherme Boulos (PSOL) e determinou a remoção do conteúdo nas plataformas Instagram, TikTok e Youtube.
O documento foi divulgado em vídeos pelo candidato Pablo Marçal (PRTB) nas redes sociais. As publicações foram feitas por Marçal na noite desta sexta-feira (4).
Nelas, Marçal usa um suposto laudo para acusar Boulos de uso de drogas. Os advogados de Boulos entraram com uma representação na madrugada deste sábado (5) pedindo que o conteúdo seja retirado do ar.
“Os vídeos impugnados acompanham a petição inicial e constam dos IDs […]. Há plausibilidade nas alegações, envolvendo não apenas a falsidade da documento, a proximidade do dono da clínica em que gerado o documento com o requerido Pablo Marçal, documento médico assinado por profissional já falecido e a data em que divulgados tais fatos, justamente na antevéspera da pleito, de modo que impositiva a suspensão liminar dos vídeos impugnados”, diz o juiz eleitoral Rodrigo Marzola Colombini.