O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou na última quinta-feira (31) sua saída do comando do estado para concorrer à Presidência da República.
“Quero dizer a vocês: sim! Sim! Sim! Serei candidato à Presidência da República pelo PSDB, nosso partido, o Partido da Social Democracia Brasileira. E juntos, ao lado de outros partidos valorosos, de políticos e de pessoas que têm respeito pela democracia, respeito pela vida e pelos cidadãos, nós vamos vencer. Vamos vencer o populismo, vamos vencer a maldade, vamos vencer a adversidade, vamos vencer a corrupção. E juntos, todos nós, vamos ter um Brasil um novo Brasil”, disse Doria no 4º Seminário Municipalista, com mais de 600 prefeitos de cidades paulistas.
A decisão foi anunciada em pronunciamento depois de circular a notícia de que Doria havia comunicado a seu vice, Rodrigo Garcia (PSDB), e aliados que não deixaria o cargo e que havia desistido de disputar a corrida presidencial.
Horas depois, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, divulgou uma carta em que afirmou que Doria era o candidato do partido ao Palácio do Planalto. Após a sinalização do comando do PSDB, o governador, então, confirmou no pronunciamento que continuaria como pré-candidato à Presidência pelo partido.
Doria venceu as prévias contra o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que resolveu continuar no PSDB, depois de ter flertado com o PSD. Leite renunciou ao cargo nesta quinta-feira (31).
No discurso, Doria afirmou que Garcia assume o governo a partir do próximo dia 2 de abril – data limite para a desincompatibilização determinada pela Lei Eleitoral.
No início, o governador se dirigiu ao vice: “Gratidão é o que eu sinto por você”, disse, referindo-se a Garcia como parceiro, leal e dedicado.
AliançA FM