Dois militares da Força Aérea Brasileira (FAB) brigaram durante a troca de turno no Ministério da Defesa, neste sábado (19/11), por volta das 7h. Felipe de Carvalho Sales, de 19 anos, sacou uma pistola e atirou na cabeça de Kauan Jesus de Cunha Duarte. A vítima foi encontrada dentro do anexo da pasta, no piso térreo. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas o soldado já estava morto quando a ambulância chegou ao local.
O soldado da Força Aérea Brasileira (FAB) que matou outro militar com um tiro na cabeça é Felipe de Carvalho Sales, de 19 anos. Ele brigou com o soldado Kauan Jesus de Cunha Duarte durante a troca de turno no Ministério da Defesa, neste sábado (19/11), por volta das 7h.
O soldado da Força Aérea Brasileira (FAB) assassinado por um colega foi Kauan Jesus da Cunha Duarte, de 19 anos. O militar morreu na hora após ser atingido pelo disparo feito por Felipe de Carvalho Sales.
Em nota, o Ministério da Defesa afirmou que o caso ocorreu no alojamento da guarda, no anexo da pasta, e lamentou o “incidente ocorrido”. Informou ainda que “acompanha a apuração e a investigação dos fatos”.
Atuação estratégica
O Comandante do Primeiro Grupo de Defesa Antiaérea (1º GDAAE) da FAB, Tenente-Coronel de Infantaria Leonardo Schiller Cechin, contou como ocorreu a atuação das Forças Armadas:
“A participação das Forças em Santana da Boa Vista ocorreu em conjunto entre Marinha e Força Aérea. Então, há uma grande interoperabilidade entre os militares da MB e FAB que foram treinados nessa fase do exercício para poder colher bons frutos em relação à atividade de Defesa Antiaérea contra aeronaves que realizaram incursões na região. Com isso, foi possível fazer uma troca doutrinária entre as Forças, além de troca com as nossas Unidades Aéreas que estão empregando e recolhendo frutos para uma próxima missão”.
O Comandante do Terceiro Grupo de Defesa Antiaérea (3° GDAAE), Tenente-Coronel de Infantaria Leonardo dos Santos Vieira, falou sobre a missão de defesa na guerra simulada:
“Durante o exercício, pudemos simular todo o emprego que seria feito na guerra real, com exceção do lançamento do míssil antiaéreo, desde a detecção da ameaça por nossos sensores, sejam radares ou pontos de vigilância com militares do nosso efetivo. Passamos por toda a cadeia de comando e controle, a começar pela designação se o engajamento será pela Defesa Aérea ou Antiaérea. Uma vez que a ameaça é definida para a Defesa Antiaérea é designada uma unidade de tiro na posição, na ponta da linha, onde o Comandante e um atirador executam o procedimento para realizar o lançamento do míssil e neutralizar aquela ameaça”.
Apoio necessário
Nos céus, as aeronaves com suas operacionalidades; em solo, as Unidades de Intendência organizam e preparam o terreno, como o fornecimento e a instalação de energia elétrica, saneamento básico, água e manutenção de equipamentos. Essas são algumas das atividades de apoio necessárias para que os militares possam estar em condições de realizar suas atividades com conforto e qualidade.
O Comandante do Escalão Móvel de Apoio (EMA), Major Intendente Rafael Freitas de Lima, da Primeira Brigada de Defesa Antiaérea (1ª BDAAE), conclui falando sobre as funções logísticas e o bem-estar da tropa:
“Acreditamos que um apoio de qualidade, baseado em conforto, assim como uma alimentação diferenciada, resultará em uma maior produtividade do apoiado, minimizando estresse em combate e, consequentemente, aumentando seu desempenho”.