Dia da Felicidade: Brasil é o país mais feliz da América do Sul

Dia da Felicidade: Brasil é o país mais feliz da América do Sul Nesta segunda-feira (20) é celebrado o Dia Internacional da Felicidade.

Dia da Felicidade: Brasil é o país mais feliz da América do Sul
Nesta segunda-feira (20) é celebrado o Dia Internacional da Felicidade. Na Universidade de Brasília (UnB), existe até uma disciplina sobre “Felicidade”. Wander Pereira, professor e pesquisador do assunto, alerta que a constante busca por “algo que é a felicidade” pode ser ruim e danosa.

Para o especialista, a felicidade é um empreendimento coletivo. “É uma experiência coletiva porque ela surge da necessidade de trabalhar e viver juntos, o ser humano desenvolveu essa necessidade na história evolutiva”, diz ele.

Não que seja impossível ser feliz sozinho, aponta o pesquisador. Ele lembra que existem pessoas que vivem sozinhas, isoladas de uma sociedade, mas, em experiências anteriores, elas aprenderam e desenvolveram características de preservação e construção da felicidade, que dão condições de viver sozinha e ser feliz. É a chamada solitude, uma escolha de estar só.

Para Wander Pereira, o importante não é ter “um manual de instrução”, mas sim encontrar condições que fazem você se sentir feliz.

O professor Walder Pereira alerta também para a chamada “felicidade tóxica” propagada nas redes sociais. Para o especialista, esse é um dos males do mundo atual.

“Embora as redes sociais não criem essa condição da felicidade tóxica, elas são ferramentas que facilitam a difusão dessa ideia de que as pessoas têm que ser obrigatoriamente felizes e têm que exibir o tempo inteiro os sinais externos de felicidade. Essa obrigação acaba levando ao próprio adoecimento”, diz o especialista.

83% dos brasileiros afirmam que estão felizes. O levantamento “Global Happiness 2023” foi realizado em 32 países e o Brasil é o quinto colocado do ranking mundial, ficando atrás apenas da China (91%), Arábia Saudita (86%), Holanda (85%) e Índia (84%). Os dados do país são superiores à média mundial, que é de 73%.

Na outra ponta, os cidadãos que menos indicam que estão felizes são os húngaros (50%), sul-coreanos (57%) e poloneses (58%).

Em comparação com o mesmo levantamento feito no fim de 2021, os dados do Brasil subiram 20 pontos percentuais (de 63% para 83%). O país fica atrás apenas de Colômbia, Chile e Argentina, que apresentaram crescimento de 26 pontos percentuais no mesmo período.

Mas, fazendo um recorte de 10 anos, a diferença é de um crescimento de 2 pontos percentuais em relação a maio de 2013. O ponto mais baixo da série foi em 2017, quando o país atingiu 56%. Já entre os anos de 2019 e 2021, o índice ficou na casa dos 60%, nunca acima de 63%.

“As pessoas estão vendo este ano como o encerramento de um capítulo extremamente desafiador em nossa história: a covid-19, ainda que a pandemia não tenha sido totalmente erradicada, seu impacto é infinitamente menor do que nos últimos anos. Esse sentimento reforça a percepção de felicidade”, diz Marcos Calliari, CEO da Ipsos no Brasil.

 

AliançA FM 

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