O presidente Jair Bolsonaro baixou, na última sexta-feira, decretos que dizem respeito ao porte de armas e a compra de munições, com isso as alterações flexibilizam os limites para compra e estoque de armas e cartuchos.
Para Isabel Figueiredo, membro do fórum brasileiro de segurança pública os decretos vão ao encontro com o que o presidente defende, desde a sua candidatura. Isabel acredita que essas medidas são um desastre para a segurança pública, já que facilitam o acesso e circulação de armas, fragilizando os mecanismos de controle e rastreamento.
O Brasil tem cerca de 500 profissionais de segurança pública assassinados por ano. O elemento surpresa é determinante em muitos desses casos.
Isabel Figueiredo, lembra que o crime no Brasil é alimentado por armas pequenas, como pistola e revolveres, cerca de 40% das armas apreendidas pela polícia no país tinham origem legal.
Neste domingo (14), o vice-presidente da câmara, o deputado Marcelo Ramos, criticou em uma rede social os decretos da última sexta-feira. Para Ramos o assunto não poderia ter sido tratado por meio de decretos do presidente, mas sim decidido pelo Congresso.
Fonte: Agência Rádio Web
Reportagem de: Rafael Ferri