À polícia, Luciano contou que o filho só não caiu com a força do empurrão porque ele conseguiu segurá-lo a tempo.
Segundo a família, o suposto agressor teria afirmado, com palavrões, que não se importava com o fato do menino ser autista, que a criança era “louca”, e que bateu nele porque Bernardo tinha batido em sua filha. Os dois pais discutiram e precisaram ser afastados pelos outros convidados da festa.
O suposto agressor foi identificado como Natanael Fernando Robaert. O Metrópoles tentou contato com ele e sua esposa desde esta segunda-feira (1/4), mas não foi respondido até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.
Para Ana, a atitude do pai da criança foi discriminatória. A família registrou boletim de ocorrência do caso no 35º Distrito Policial do Jabaquara. Emocionada, a mãe disse que achou importante denunciar o caso para que situações como esta não voltem a se repetir.
Segundo ela, Bernardo, que tem autismo com grau de suporte alto (nível 3), tem ficado agitado desde sábado. “Ele está nervoso. Hoje não quis ir para a escola e ele adora ir”.
Ana lamentou que o evento tenha terminado daquela forma. “Eu achei que ele estava num ambiente seguro. Fico me sentindo culpada”.
Fonte: Metrópoles