Corinthians perde mando de campo por conta de cantos homofóbicos

Corinthians perde mando de campo por conta de cantos homofóbicos Em julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD)

Corinthians perde mando de campo por conta de cantos homofóbicos
Em julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD), o Corinthians foi punido com a perda de um mando de campo com portões fechados pelos cantos homofóbicos entoados por parte da torcida corintiana no clássico entre Corinthians e São Paulo, no dia 14 de maio.

O clube aguarda a publicação oficial para entrar com recurso no Pleno do STJD. Responsável pela defesa do Timão, o advogado Daniel Bialski diz acreditar na possibilidade de reverter a decisão.

Assim, não há risco de a punição ter de ser cumprida no próximo jogo do Corinthians em casa na Série A, em 2 de julho, diante do Red Bull Bragantino, pela 13ª rodada do torneio.

A partida julgada pelo STJD foi realizada na Neo Química Arena, com torcida única do time da casa, e terminou empatada em 1 a 1, pelo Campeonato Brasileiro.

Trata-se da primeira punição deste tipo desde a implementação do novo Regulamento Geral das Competições da CBF, que neste ano tornou mais severas as punições para casos desta natureza.

Durante a defesa do Corinthians foram ouvidos tanto Lúcio da Silva Blanco, administrador da Neo Quimica Arena, quanto o gerente de futebol corintiano Alessandro. Corinthians perde mando Corinthians perde mando Corinthians perde mando

Ambos confirmaram que os gritos foram entoados, porém afirmaram que o clube segue toda cartilha com orientações para conscientização torcida.

A punição se encaixa pelo artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata sobre “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.”

Outras decisões

O atacante Michel Araújo, do São Paulo, levou um jogo de suspensão. Na entrevista realizada na saída para o intervalo do clássico, o jogador criticou as decisões da arbitragem principalmente se referindo ao gol de empate corintiano. Em um dos trechos, Michel ressaltou: “Tem que ajustar primeiro com o juiz… A gente tem que lutar contra tudo. Voltar para o segundo mais ligado, porque tem 12 jogadores lá”

Lucas Khodor Silvestre, auxiliar técnico e filho de Dorival Junior, foi absolvido pelos xingamentos proferidos durante a partida. A argumentação foi justificada como “um ato de desabafo, sem qualquer intenção de desrespeitar ou agredir a equipe de arbitragem”. (com informações Ge)

AliançA FM

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