A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira, 20, o novo indicado para o Tribunal de Contas da União (TCU), mesmo com a vaga ainda ocupada. No último dia sete, o presidente Jair Bolsonaro confirmou o nome do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, como indicação para o cargo. Ele vai substituir José Múcio, que, atualmente, comanda o TCU e anunciou aposentadoria a partir de janeiro de 2021. O magistrado resolveu abrir mão do período de 2 anos e 9 meses que ainda restava para atingir o prazo da compulsória. No entanto, a escolha antecipada para o substituto no TCU gerou críticas entre senadores, que entendem que a indicação ainda não poderia ser feita, considerando que José Múcio continua no cargo, pelo menos, até dezembro desse ano. O futuro ministro do Tribunal de Contas da União, Jorge Oliveira, ameniza a polêmica. “Essa condição não é nova, não é a primeira vez que o Senado sabatina um indicado sem a vacância do cargo. Há vários precedentes no Senado em tempos até bem superiores ao que se apresenta agora, já tivemos sabatinas com até dez meses de antecedência”, afirma. Ele alega ainda que, por se tratar de ano eleitoral, com eventual adiamento, a sabatina poderia ficar comprometida.
A Primeira da Cidade