Comerciante é detido por anunciar ‘churrasco grátis pra quem matar João Doria’ em restaurante na Zona Sul de SP

Anúncio estava em um cartaz na frente da churrascaria La Casa de Parrilla, na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. Comerciante vai responder por incitação ao crime.

Um comerciante foi detido nesta quinta-feira (4) em São Paulo por anunciar em seu restaurante “um ano de churrasco grátis pra quem matar o João Doria Jr”. O anúncio estava em um cartaz na frente da churrascaria La Casa de Parrilla, na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo.

O dono do estabelecimento, um homem de 40 anos, foi levado por policiais para o 96º Distrito Policial (DP), no Itaim Bibi, onde foi registrado um termo circunstanciado por incitação ao crime. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o comerciante vai responder em liberdade.

“Ele prestou depoimento e se comprometeu a comparecer em juízo. A autoridade policial solicitou perícia para a lousa e encaminhou o caso ao Juizado Especial Criminal (Jecrim)”, disse a SSP em nota.

A incitação à morte de alguém é um crime previsto no Código Penal com pena de detenção de 3 a 6 meses ou multa. Como é considerado um crime de pequeno potencial ofensivo, o juiz pode optar por penas alternativas, a pedido do Ministério Público, como prestação de serviços à comunidade.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), virou alvo de críticas de donos de bares e restaurantes por conta das medidas restritivas impostas pelo Plano São Paulo, que determina as regras da quarentena estadual.

O fechamento de todo o comércio aos finais de semana foi estabelecido pelo governo em 22 de janeiro, após uma sequência de aumento nos números de casos e mortes por coronavírus no estado. A regra valeria até o dia 7 de fevereiro, mas o governo de São Paulo suspendeu nesta quarta-feira (3) o decreto e voltou a permitir o funcionamento de restaurantes aos sábados e domingos.

Empresários donos de bares e restaurantes ligados à Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) fizeram nesta terça-feira (2) um protesto na Avenida Paulista contra as medidas restritivas impostas ao setor.

Fonte: G1

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