Clubes brasileiros fazem esforço para trazer estrelas internacionais

Clubes brasileiros fazem esforço para trazer estrelas internacionais. A frase que marcou o atual Campeonato Brasileiro foi dita

 

Clubes brasileiros fazem esforço para trazer estrelas internacionais. A frase que marcou o atual Campeonato Brasileiro foi dita por Gabriel Barbosa, o Gabigol. “O futebol brasileiro é uma várzea”, sentenciou o atacante do Flamengo, que veio a ser punido por esta afirmação (pegou um jogo por sua crítica e um outro por aplaudir de forma irônica o juiz).

Quem viu as cenas lamentáveis e estapafúrdias de Grêmio x Palmeiras (com invasão de torcedores, destruição literal do VAR e troca de socos de torcedores com distanciamento social) deve ter dado um pouco mais de razão ao Gabigol, embora haja também violência no futebol em outros países (a França está vivendo uma temporada de insanidade realmente preocupante). Só que a várzea que quero abordar no futebol brasileiro é outra, institucional: o uso desenfreado e sem regras de estrelas e de coroas nos escudos e uniformes brasileiros.

Atlético-MG, que se considera ainda o primeiro campeão brasileiro, usa uma estrela que simboliza o título nacional de 1971. Venceu uma Conmebol Libertadores em 2013, mas manteve em seu escudo apenas a solitária e tradicional estrela referente à temporada de 50 anos atrás.

Perto de conquistar seu segundo título brasileiro (e acabar de vez com as piadas de rivais que dizem que o Galo não é bicampeão de coisas importantes, embora tenha vencido duas vezes a antiga Copa Conmebol), o Galo deve enfim acrescentar uma segunda

estrela em sua camisa. Em uma ação feita no Rio em frente ao hotel do time antes do confronto crucial contra o Flamengo, um painel de LED exibia mensagens de torcedores para animar o elenco do Atlético e ali se via em destaque duas estrelas douradas ao lado do escudo atleticano. A lógica e a coerência, no caso do Atlético, apontam para isso.

Não creio que o Galo vá usar uma coroa acima do seu escudo caso conquiste o Brasileiro e a Copa do Brasil, repetindo o feito do rival Cruzeiro em 2003. Clubes brasileiros fazem

O clube azul de Belo Horizonte mantém grande orgulho por ter conquistado uma “Tríplice Coroa” (faturou também o Mineiro naquele ano, coisa que o Atlético já venceu nesta temporada) e levou isso para seu distintivo e sua camisa, porém o Galo não deve passar um recibo copiando essa iniciativa cruzeirense.

Internacionalmente, a “Tríplice Coroa” é a conquista do principal campeonato continental, do principal campeonato nacional e da principal copa nacional na mesma temporada. No Brasil, no começo dos anos 50, o Palmeiras ostentava ser o campeão das “Cinco Coroas”, contando, na ordem, Taça Cidade de São Paulo, Paulista, Rio-São Paulo, Taça Cidade de São Paulo e Copa Rio. (Com informações ESPN)

 

 

 

AliançA FM

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