O ano novo começa com um desafio antigo: o combate ao mosquito Aedes aegypti e às doenças que ele provoca.
Os registros da doença no Brasil cresceram mais de 32% em 2021. O maior número de casos foi registrado no Nordeste, seguido pelo Sudeste e o Centro-Oeste.
“A Chikungunya tem uma característica de levar surtos bastante explosivos, ou seja, ela tem uma taxa de ataque muito grande. A melhor forma de evitar — a gente ainda não tem vacina — é no controle do Aedes aegypti”, adverte André Siqueira, infectologista e pesquisador da Fiocruz.
Esse período chuvoso somado ao calor são favoráveis para o aumento do Aedes aegypti. Depois da eclosão dos ovos, o mosquito leva apenas sete dias para chegar à fase adulta. Por isso que a limpeza dos locais que acumulam água deve ser semanal para interromper o ciclo de vida do inseto.
“O poder público ele não vai poder entrar na casa das pessoas de forma geral. Então é importante que as pessoas olhem para casa, olhem para os utensílios que podem estar com água parada e limpem , aconselha Cristhiane Kobal, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia.
Uma iniciativa para combater o mosquito são as biofábricas de aedes aegypti, que funcionam em quatro cidades: Rio de Janeiro (RJ), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG) Petrolina (PE). No laboratório, cientistas inserem a bactéria wolbachia no mosquito, e ela impede que os vírus se desenvolvam dentro dele, evitando a transmissão de doenças.
Uma outra esperança é a vacina que começa a ser testada em 2022 pelo Instituto Butantan.
AliançA FM
Com informações do site Jornal Nacional