Caso Isabela Dourado: Relatório aponta lesão grave na região abdominal causou morte de criança estuprada pelo padrasto
Relatório preliminar do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a morte da pequena Isabella Dourado de Oliveira, 4 anos, foi causada por uma lesão grave na região abdominal. Os médicos legistas constataram, ainda, vestígio de abuso sexual na área anal da criança. O caso é investigado como estupro de vulnerável com resultado morte e o principal suspeito do crime é o padrasto dela, Igor Fernandes Pereira Ayres, 22.
Isabela Dourado morreu no apartamento onde morava com a mãe e o padrasto Igor Fernandes Pereira Ayres, na CSE 1. Conforme o boletim de ocorrência, o Samu foi chamado para atender a menina, que estava em parada cardíaca.
A equipe tentou reanimar a criança por aproximadamente uma hora, mas ela não resistiu. Os socorristas constataram sinais de violência sexual no corpo.
Como o padrasto era o único que estava em casa com a criança, ele foi preso. Se confirmado o crime, o homem pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.
Em depoimento à polícia, a mãe, Maria Luiza Dourado Pinto, contou que saiu para trabalhar às 6h30 da manhã e deixou a criança dormindo, sob os cuidados do padrasto. Por volta das 9h, ele ligou para a mulher chorando e contou que a menina estava tendo uma convulsão.
Ela o orientou a chamar socorro e voltou para casa. O Samu e a Polícia Militar foram acionados.
Ainda segundo a mãe, a filha ficou internada quatro dias por suspeita de hepatite, mas depois de exames, os médicos concluíram que era uma virose. Ela ainda disse que a menina tinha algumas manchas no rosto e que, no hospital, disseram que seria conjuntivite.
Apesar do diagnóstico, a mulher afirmou que a criança aparentava estar com boa saúde. Maria Luiza Dourado Pinto é do Rio Grande do Sul e morava com o padrasto da filha há nove meses. Caso Isabela Dourado: Relatório aponta
O caso é investigado pela 21ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga Sul. Nesta terça (6), Igor passou por audiência de custódia e a prisão dele foi convertida em preventiva – por tempo indeterminado.
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