O pronunciamento do Real Madrid a respeito de seu contrato com o treinador Carlo Ancelotti já parecia definitivo na semana passada. O clube ressaltou que o acordo assinado tem validade até o verão europeu de 2024. Ancelotti pareceu de acordo com a direção espanhola e foi mais taxativo ainda na manhã desta segunda-feira em entrevista, por telefone, à rádio RAI, da Itália.
Treinar o Brasil? O futuro eu não sei, vivo a cada dia. Sou um velhote e estou muito bem aqui. Temos muitos objetivos ainda para alcançar no Real Madrid. Há tempo depois, para pensar no futuro afirmou.
Sobre a vontade de dirigir qualquer seleção nacional no futuro, inclusive a de seu próprio país, afirmou:
“Eu tenho contrato com o Real Madrid até 2024. Se não me mandarem embora, eu não me mexo.”
Já há duas certezas sobre o futuro técnico da seleção:
- Não será Ancelotti;
- Nãoo será Guardiola.
Com isso e com a informação de que a CBF não cogita treinadores que não falem português ou espanhol, já é quase certo que um dos três melhores técnicos do planeta não viverá no Rio de Janeiro nos próximos quatro anos. Jurgen Klopp fala alemão e inglês.
O que está evidente é que, tendo um técnico estrangeiro ou não, o Brasil precisa trabalhar muito para voltar a disputar pelo menos as semifinais das próximas Copas do Mundo e isto inclui um trabalho árduo para aumentar o conhecimento disponível em todos os setores do futebol aqui dentro. Isso inclui técnicos, jogadores, preparadores físicos, jornalistas.
Basta ver que temos já vários colegas estrangeiros, que agregam conhecimento: Diego Lugano, Petkovic, Andrés D’Alessandro e Luís Castro, durante a Copa do Mundo.
Não se esqueça de que o melhor técnico italiano é Carlo Ancelotti, e o treinador da Itália é Roberto Mancini. O melhor português é José Mourinho, e Fernando Santos passou os últimos oito anos na seleção. O melhor espanhol é Guardiola, e Luis Enrique esteve na Copa do Mundo. O melhor alemão é Jurgen Klopp, e a Alemanha é dirigida por Hansi Flick. (Com informações ge)
AlinçA FM