Carla Zambelli diz ser “impossível cumprir” determinação de Gilmar Mendes para devolver sua arma em até 48h. A deputada afirmou à coluna que está em missão oficial fora do país.
A parlamentar pretende recorrer da determinação do ministro Gilmar Mendes alegando que a Procuradoria Geral da República cometeu erros nos argumentos apresentados para requerer a suspensão de seu porte de arma. A ação foi ingressada no STF após Zambelli sacar arma numa avenida em São Paulo às vésperas do segundo turno.
Em nota, Carla Zambelli. Afirmou que só retorna ao país em 24 de dezembro.
A deputada federal também disse que ainda não foi intimada pela Justiça e tomou conhecimento da decisão do ministro do STF por meio da imprensa. Leia abaixo a íntegra da nota.
O pedido da vice-procuradora geral da República, Lindôra Araújo, foi protocolado na manhã desta 3ª feira (20.dez) pelo caso em que Zambelli aparece correndo com uma pistola no bairro Jardim Paulista, localizado na Zona Oeste de São Paulo, em 29 de outubro, véspera do 2º turno.
Na ocasião, dirigindo-se a um homem depois de uma discussão política, ela gritou diversas vezes para que ele se deitasse no chão, enquanto outras pessoas corriam para deixar o local.
Em sua decisão, Gilmar cita indícios de que o armamento, uma pistola Taurus modelo G3C calibre 9 mm., foi usado além das prerrogativas de legítima defesa e da honra pessoal de Zambelli.
Carla Zambelli está em missão
Dos nove dias fora do Brasil, cinco terão ônus à Câmara dos Deputados. A parlamentar diz levar a autoridades internacionais informações sobre a “situação de censura” no Brasil. Ela cita a atuação de Alexandre de Moraes e contesta a derrota eleitoral de Bolsonaro. Nesta quarta-feira, Zambelli estará no Senado da Itália
Lindôra também solicitou a elaboração de um acordo de não persecução penal entre o Ministério Público e Zambelli em até 60 dias.
AliançA FM