Uma brasileira de 48 anos morreu ao pular da janela de seu apartamento no quarto andar de um prédio em Milão, no norte da Itália, para escapar de um incêndio.
O incidente ocorreu na madrugada desta quinta-feira (5), no número 64 da Viale Abruzzi, e a vítima chegou a ser transportada em estado gravíssimo a um hospital, porém não resistiu aos ferimentos.
As chamas começaram pouco depois da 1h da madrugada (horário local), no apartamento onde a brasileira vivia com um compatriota de 45 anos, que foi encontrado pela polícia em um bar nos arredores e levado a uma delegacia para prestar depoimento. Os nomes deles não foram divulgados.
Segundo as primeiras informações dos investigadores, a porta do apartamento estava trancada pelo lado de fora. Testemunhas relataram a socorristas sobre uma suposta briga do casal, mas as causas do incêndio ainda estão sob investigação.
“Fui acordada pelos gritos aflitos daquela pobre mulher, foi chocante”, disse Simona Lomolino, que mora em um prédio ao lado do edifício incendiado. “Eu vi as chamas, vi bem a senhora, estou em choque”, acrescentou.
Fonte: Terra
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Não são raros os episódios em que figuras públicas brasileiras com cidadania dupla buscam apoio jurídico fora do país quando confrontadas por decisões da Justiça nacional. O caso mais recente envolve a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que deixou o Brasil e afirmou estar em território estrangeiro por razões médicas, em meio a uma grave crise judicial. A parlamentar, condenada a dez anos de reclusão e alvo de um pedido de prisão preventiva da Procuradoria-Geral da República (PGR), declarou que é cidadã italiana, é “intocável” em solo europeu.
“Tenho cidadania italiana e nunca escondi, se tivesse alguma intenção de fugir eu teria escondido esse passaporte. (…) Como cidadã italiana eu sou intocável na Itália, não há o que ele possa fazer para me extraditar de um país onde eu sou cidadã, então eu estou muito tranquila quanto a isso”, disse Zambelli.
EXPECIALISTAS CONTESTAM IMUNIDADE
Apesar da autodefesa da deputada, especialistas contestam a noção de “intocabilidade”. O pesquisador da Universidade de Harvard e professor da Universidade Federal Fluminense, Vitelio Brustolin, esclarece que a Itália pode sim extraditar seus cidadãos, desde que haja base legal e vontade política para isso. “O tratado de extradição entre Brasil e Itália prevê que a extradição de nacionais é facultativa, ou seja, não obrigatória, mas que ela é possível”, afirmou.
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