A Check Point Research divulga dados atualizados sobre as tendências de ataques cibernéticos referentes ao terceiro trimestre de 2022. Uma descoberta importante foi a de que a saúde foi o setor mais atacado no mundo em termos de ransomware, com uma em cada 42 organizações impactadas por ransomware, um aumento de 5% em relação ao ano anterior.
Os grupos de ransomware estão aumentando seu foco em grande parte nos hospitais devido à intensa pressão para atender às demandas de ransomware. A CPR alerta as organizações de saúde a ficarem em alerta máximo à medida que o ano termina e se inicia a temporada de festas, pois os cibercriminosos tendem a atacar fora do expediente, quando a segurança é percebida como não sendo tão robusta.
No geral, o número de ataques de ransomware caiu 8% em todo o mundo em comparação com o terceiro trimestre de 2021. Segundo os pesquisadores da CPR, isso pode ser devido a uma mudança para métodos alternativos de ataque, como botnets e hacktivismo. No entanto, o ransomware continua a atrair a maior atenção do público e causar a maior interrupção.
Principais setores afetados pelo ransomware no mundo
No geral, o número de ataques de ransomware caiu 8% em todo o mundo em comparação com o terceiro trimestre de 2021. De acordo com os especialistas da Check Point Software, essa queda pode ter sido influenciada por métodos alternativos de ataque, botnets e hacktivismo. Ainda assim, é um assunto que continua chamando a atenção, já que as ofensivas seguem acontecendo em todo o mundo.
Segundo o levantamento, os principais setores afetados pelo ransomware em todo o mundo nos últimos meses foram:
- 1. Saúde: 1 em cada 42 organizações foi afetada por ransomware (aumento de 5% em relação ao ano anterior);
- 2. ISP/MSP – Provedor de Serviços de Internet/Provedor de Serviços Gerenciados: 1 em cada 43 organizações foi impactada (-25%);
- 3. Finanças/Banking: 1 em cada 49 organizações foi afetada por ransomware (+17%);
- 4. Varejo atacado: aumento de 39%
“Os grupos de ransomware continuam concentrando seus esforços em hospitais, em grande parte devido à intensa pressão para que essas organizações respondam rapidamente ao pedido de resgate. Um ataque de ransomware em um hospital pode levar a consequências potencialmente catastróficas, como cirurgias atrasadas, atrasos no atendimento ao paciente e consultas médicas remarcadas”, explica Falchi.
“As organizações de saúde devem manter seus programas atualizados, baixar apenas itens de fontes conhecidas e fazer backup constante de seus dados.”
AliançA FM