Com um futebol ofensivo, envolvente e muito eficiente, a seleção brasileira garantiu fácil sua vaga nas quartas de final ao aplicar uma goleada de 4 a 1 na Coreia do Sul nesta segunda-feira (5) no estádio 974, em Doha.
Aos sete minutos, Raphinha deixou a marcação para trás. Vini Júnior, do outro lado, teve calma, categoria. Primeiro gol de Vini no Catar.
Mal deu tempo de comemorar. Três minutos depois, Richarlison sofreu pênalti. Neymar bateu e o goleiro ficou praticamente pregado no chão.
Neymar foi abraçar o lateral Alex Telles, que se lesionou contra Camarões e foi cortado. Esse foi o sétimo gol do camisa 10 em Copas. Foram quatro em 2014 e mais dois em 2018. Só ele, Ronaldo e Pelé na história do futebol brasileiro fizeram gols em três Mundiais diferentes.
Se era um jogo para iniciar uma nova história, até Alisson trabalhou. Ele não precisou fazer nenhuma defesa nas outras duas partidas em que atuou.
A Seleção, com vários talentos individuais, é também muito forte coletivamente. O terceiro gol mostrou isso.
Os zagueiros foram para frente e participaram de um golaço. Richarlison brigou com o adversário, fez até umas embaixadinhas de cabeça e tocou para marquinhos. Dele para Thiago Silva, e do capitão para Richarlison de novo. O gol foi do atacante e a festa, de todo mundo. Até Tite entrou no embalo do pombo.
Três a zero, o mesmo número de gols do Brasil nos três primeiros jogos, e a mesma rodinha para festejar. Titulares e reservas em sintonia.
E se era mesmo para virar a chave, o quarto gol, de Paquetá, decidiu a classificação antes do intervalo: 4 a 0, para felicidade dos campeões mundiais Rivaldo, Roberto Carlos, Cafu e Ronaldo.
No segundo tempo, Raphinha e o goleiro Kim travaram um duelo particular. Do outro lado, Alisson também precisou trabalhar de novo. Só não deu para segurar a pancada de Sunro, que desviou em Thiago Silva: 4 a 1. Se na primeira fase, todos os gols do Brasil foram marcados no segundo tempo, dessa vez, o Brasil inverteu a estatística, e com a partida praticamente decidida, Tite tirou Danilo e Neymar.
Alisson também saiu para entrada de Weverton, oportunidade para o terceiro goleiro da Seleção disputar uma partida de Copa do Mundo. E Daniel Alves, aos 39 anos, entrou no lugar de Éder Militão. O lateral chegou a 127 jogos pela Seleção e quase aumentou o placar. Terminou mesmo Brasil 4 a 1. Que venham os croatas.
Além do grande resultado e da classificação para as quartas de final, o jogo contra a Coreia do Sul vai ser lembrado também pelas homenagens ao maior jogador da história do futebol: Pelé, tricampeão, eleito atleta do século passado, maior artilheiro da seleção masculina com 95 gols.
Teve bandeirão na arquibancada aos 10 minutos de cada tempo e uma faixa nas mãos dos jogadores. Se hoje eles lutam pela sexta estrela é porque o rei abriu o caminho (Com informações g1).
AliançA FM