Brasil confirma caso de “vaca louca” no Pará e suspende exportação de carne bovina à China. O governo do Pará confirmou um caso de encefalopatia espogiforme bovina, conhecida como mal da “vaca louca“, em Marabá, o que levou o governo federal a suspender as exportações de carne bovina à China a partir desta quinta-feira (23). A decisão é baseada em um protocolo, firmado em 2015 pelos dois países, que estabelece um autoembargo quando um caso da doença é identificado no Brasil. Segundo o Ministério, foram intensificadas a transparência e o diálogo com autoridades para o restabelecimento do comércio da carne brasileira. Ainda de acordo com o Ministério, pelos sintomas trata-se da versão atípica da doença, quando a ocorrência acontece em animais mais velhos e faz parte do processo degenerativo do animal, sem risco de disseminação no rebanho ou em seres humanos. Aguarda-se testes em laboratórios de referência para confirmação de caso atípico.
Segundo a agência, trata-se da forma atípica da doença, que surge espontaneamente na natureza em animais mais velhos, não causando risco de disseminação ao rebanho e ao ser humano.
O Ministério da Agricultura destacou que foi feito um comunicado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMAS) e as amostras foram enviadas para o laboratório referência da instituição em Alberta, no Canadá, que poderá confirmar se, de fato, o caso é atípico. Brasil confirma caso
No último caso confirmado no Brasil, em 2021, as exportações ficaram suspensas por quase quatro meses, e o preço médio de exportação caiu quase 20% naquele período. Já em 2019, um outro caso atípico foi confirmado e o embargo durou 13 dias, lembrou a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) em nota.
Desta vez, o ministério disse que o animal, criado em pasto, sem ração, foi abatido e sua carcaça incinerada no local. O serviço veterinário oficial brasileiro está realizando a investigação epidemiológica que poderá ser continuada ou encerrada de acordo com o resultado. Brasil confirma caso
AliançA FM
