Jair Bolsonaro (PL) está proibido de utilizar imagens gravadas do seus discursos feito na sacada da residência do embaixador brasileiro em Londres, no domingo (18), na propaganda eleitoral. O presidente protagonizou verdadeira campanha eleitoral durante o funeral da rainha Elizabeth.
A decisão foi do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Benedito Gonçalves, corregedor-geral da Justiça Eleitoral. O ministro determinou que, em caso de desobediência, a coligação de Bolsonaro seja obrigada a pagar multa de R$ 20 mil para cada propaganda ou post nas redes sociais.
Além disso, Gonçalves mandou o Twitter remover, em até 24 horas, uma publicação feita pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), com o discurso do seu pai. O mesmo prazo foi dado ao Google para que retire as mesmas imagens do canal do filho de Bolsonaro no YouTube.
Os dois devem pagar multa de R$ 10 mil, caso não cumpram o que foi determinado. A decisão do ministro acatou pedido da candidata à presidência, Soraya Thronicke (União Brasil), de acordo com informações de Thais Arbex e Rodrigo Vasconcelos.
DISCURSO NA ONU
Ministro do TSE determina que Bolsonaro não use discurso na ONU em propaganda eleitoral.
Corregedor eleitoral do tribunal, Benedito Gonçalves, também reforçou proibição de imagens da viagem do presidente à Inglaterra. Reprodução do material ‘fere isonomia entre candidatos’, disse o ministro.
O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves determinou nesta quarta-feira (21) que o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), seja proibido de utilizar, na campanha eleitoral, imagens do discurso na Assembleia-Geral da ONU.
A decisão é liminar e ainda deve ser analisada pelo colegiado de ministros.
O ministro Benedito Gonçalves se manifestou ao analisar uma ação enviada ao TSE pela campanha do presidenciável Ciro Gomes (PDT), que alegou que a campanha de Bolsonaro não pode usar o aparato estatal nem atividades de chefe de Estado para promover a candidatura à reeleição.
O presidente esteve na terça-feira (20) em Nova York (EUA), onde discursou na abertura da 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Ele aproveitou o pronunciamento para abordar temas de campanha. Fez, por exemplo, um balanço das ações do governo e defendeu itens da pauta conservadora.
AliançA FM