Bolsonaro diz não ser a 1ª vez que morre alguém com gás

Bolsonaro diz não ser a 1ª vez que morre alguém com gás

 

O presidente Jair Bolsonaro voltou a relativizar o caso de Genivaldo do Santos, morto por asfixia com gás lacrimogêneo no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Umbaúba (SE).

Questionado por jornalistas em Foz do Iguaçu (PR), o presidente questionou a culpabilidade dos agentes envolvidos.

Não é a primeira vez que morre alguém com gás lacrimogêneo no Brasil. Se pesquisar um pouquinho, até nas Forças Armadas já morreu gente. Eles queriam matar? Eu acho que não. Lamento. Erraram? Erraram. A Justiça vai decidir. Acontece, lamentavelmente”, disse, nesta última sexta-feira (4).

O presidente ainda foi questionado sobre sua opinião quanto ao pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre a prisão cautelar dos agentes envolvidos na ação policial. Bolsonaro rebateu comentando o episódio ocorrido em uma rodovia no Ceará que resultou na morte de dois PRFs.

Na sequência, o ministro da Justiça, Anderson Torres, disse que existem processos em andamento no caso Genivaldo, tanto na esfera administrativa quanto policial. “Enquanto não houver a finalização desses procedimentos não há o que se dizer, não há o que se falar. O que tinha que ser feito pelo Estado já foi feito. Agora, é aguardar a finalização”, afirmou.

Os policiais envolvidos diretamente na abordagem, Kleber Nascimento Freitas; Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia, foram afastados, mas continuam em liberdade.

AliançA FM 

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