Belém: desabamento de sacadas terá laudo da Polícia Científica em 10 dias
Belém: desabamento de sacadas terá laudo da Polícia Científica em 10 dias
Na manhã desta segunda-feira (15) ainda foi possível ver o tamanho da destruição causada pelo desabamento das 11 sacadas do edifício Cristo Rei, em Belém.
Na saída do prédio ainda estão os escombros, que tampam completamente a garagem do edifício. Onde antes havia a entrada e saída de veículos, agora, só há concreto retorcido.
Duas faixas da rua dos Mundurucus, onde fica o edifício, foram liberadas para o tráfego de veículos. A Semob também isolou a faixa de ciclistas. A retirada dos escombros será realizada pela Sesan e Corpo de Bombeiros.
Moradores da vila da paz, que fica ao lado do prédio, tiveram prejuízos em seus veículos, que foram atingidos por pedaços de concreto oriundos das sacadas. Eles aguardam procedimento de avaliação para um pedido de ressarcimento dos prejuízos causados pelo desabamento.
O laudo pericial do Corpo de Bombeiros e da Polícia Científica sobre o acidente deve sair em 10 dias. O que os bombeiros já podem afirmar é que houve uma corrosão de armadura nas ferragens das sacadas, um dos problemas que pode explicar a causa do desabamento.
Edifício Cristo Rei não contava com sacadas em projeto inicial, diz Corpo de Bombeiros
O Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA) informou que as sacadas do edifício Cristo Rei, onde 13 sacadas desabaram no último sábado, 13, em Belém, não estariam no projeto inicial do prédio. A investigação pode apontar a falta de um cálculo estrutural para construir as sacadas, a hipótese continua sob investigação. Um laudo da perícia será emitido em até 10 dias.
Segundo o coronel do CBMPA, Jaime Oliveira, o processo de investigação foi iniciado. O prédio possui cerca de 35 anos desde a sua construção, inaugurado em 1988. Um morador antigo teria informado que não existiam sacadas no início da construção, elas foram colocadas no decorrer da obra. Para o coronel, a informação é crucial a fim de entender se houve novos cálculos ou não para a construção das estruturas das sacadas.
O caso segue em investigação pelo Corpo de Bombeiros junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (Crea-PA), Polícia Civil e Perícia Científica.
AliançA FM
