Beijo e abraço devem ser evitados contra coronavírus

Gestos cotidianos como um beijo e um abraço fazem parte da cultura brasileira – são maneiras de demonstrar afeto ou mesmo de nos cumprimentar. No entanto, com o avanço da pandemia do novo coronavírus no mundo, é preciso evitar o contato físico para combater a disseminação do vírus.

A COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), já tem 160 mil casos confirmados mundialmente e a primeira morte no Brasil foi reportada pela Secretaria de Saúde de São Paulo. Por isso, neste momento, é vital reforçar as orientações de especialistas em infectologia a respeito do contato físico.Saiba mais: Coronavírus sem pânico: 6 dicas para não pirar com a doença

Por que evitar contato físico?

O novo coronavírus já ficou conhecido como um “vírus social”, uma vez que sua transmissão é muito facilitada pelo contato físico entre as pessoas. Por isso, um aperto de mãos ou um beijo no rosto, por exemplo, devem ser evitados para diminuir as chances do vírus se espalhar.

De acordo com o Ministério da Saúde, uma pessoa pode contrair o novo coronavírus através de três situações principais:

  • Por vias respiratórias: através do ar e de gotículas provenientes de espirros, tosse e fala de indivíduos infectados
  • Por contato físico direto: através de beijos, abraços e outros tipos de toque
  • Por contato com superfícies contaminadas: através do compartilhamento de utensílios e ferramentas ou toque em maçanetas, corrimões e outros objetos.

Dessa forma, a recomendação do chamado distanciamento social vem sendo amplamente divulgada pelos órgãos públicos de saúde. Isso porque, segundo o ministério, sem as medidas de prevenção básicas, os números de casos podem dobrar em poucos dias, o que pode levar a um colapso do sistema de saúde brasileiro.

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