Atos de vandalismos de bolsonaristas podem ser enquadrado na lei

Atos de vandalismos de bolsonaristas podem ser enquadrado na lei

 

Apoiadores radicais do presidente Jair Bolsonaro deflagram uma série de atos de vandalismo em Brasília na última segunda-feira (12).

Eles queimaram pelo menos oito veículos, entre carros e ônibus, interditaram as ruas com botijões de gás e atacaram uma delegacia e a sede da PF. Os atos ocorreram no mesmo dia em que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e o vice, Geraldo Alckmin, foram diplomados pelo TSE.

Na ocasião, o ministro Alexandre de Moraes declarou que autores de ataques antidemocráticos seriam “responsabilizados”.

De acordo com o jurista Conrado Hübner Mendes, os envolvidos podem vir a responder por pelo menos três crimes:

O jurista avalia, ainda, a possibilidade dos atos se enquadrarem na lei antiterrorismo criada em 2013.
“A lei de antiterrorismo brasileiro é bastante restritiva, no sentido de que poderá ser terrorismo quando os atos que tentam causar terror estão inspirados por motivação de discriminação preconceito de raça, de cor, etnia, religião, xenofobia, e assim por diante”, define.
“Tem parágrafo que diz que não é terrorismo que aqueles atos quando praticados em manifestações políticas, movimentos sociais religiosos, etc.”
O ato de vandalismo aconteceu depois que a PF prendeu o indígena Serere Xavante, que se apresenta como cacique, na noite desta 2ª feira (12.dez) por convocar pessoas armadas a impedir a diplomação de candidatos eleitos no pleito de 2022. A prisão ocorreu após decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, que atendeu pedido da PGR (Procuradoria Geral da República).
AliançA FM

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